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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Toxoplasmose



Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita.
A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados — em especial carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma, por terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros ou material contaminado por elas mesmas.
A toxoplasmose pode ser transmitida congenitamente, ou seja, da mãe para o feto, mas não se transmite de uma pessoa para outra.
Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue.

Sintomas

A toxoplasmose pode ser uma doença absolutamente assintomática ou provocar quadros graves no miocárdio, fígado e músculos, encefalite e exantema máculo-papular (vermelhidão pelo corpo em forma de pequenas manchas e pápulas).

No caso de haver sintomas, merecem destaque:

* Febre;
* Manchas pelo corpo;
* Cansaço;
* Dores no corpo;
* Linfadenopatia, ou seja, ínguas espalhadas pelo corpo;
* Dificuldade para enxergar que pode evoluir para cegueira;
* Lesões na retina.

Tratamento

Em caso de pacientes soropositivos, o tratamento é indispensável, pois a forma disseminada da doença pode envolver retina, pulmões, cérebro, pele, músculos, fígado e coração. Pacientes com Aids requerem tratamento e atenção especial para controlar a progressão da depressão imunológica associada à doença.

Recomendações

* Evite contato com fezes de animais, especialmente de gatos ou outros felinos;
* Tenha cuidado com a higiene das mãos e dos utensílios de cozinha quando estiver lidando com alimentos;
* Não coma carne mal passada nem vegetais mal lavados;
* Não se descuide do acompanhamento pré-natal, se você estiver grávida. Toxoplasmose é uma enfermidade grave durante a gestação;
* Gestantes precisam estar atentas, principalmente se tiverem contato com gatos. Medidas especiais de higiene são fundamentais nesses casos.

F: http://drauziovarella.com.br

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como evitar que seu animal fique gripado



Assim como os seres humanos, os animais domésticos ficam gripados no inverno. "Tanto os cães como os gatos estão mais predispostos a apresentar doenças respiratórias virais, especialmente os filhotes e, em alguns casos, podem ocorrer infecções bacterianas secundárias, com o desenvolvimento de pneumonia, que pode levar à morte", afirma a professora Sílvia Regina Ricci Lucas, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Se o animal apresentar sintomas como tosses, espirros, febre, ausência de apetite e falta de disposição por mais de dois dias, os donos devem levá-lo ao veterinário.

Os agentes causadores da gripe em cachorros e gatos são diferentes dos que atacam as pessoas. Nos cães, a infecção respiratória mais comum é a traqueobronquite (tosse dos canis ou gripe canina). Entre os agentes causadores estão o vírus parainfluenza e a bactéria Bordetella bronchiseptica. A veterinária Marcia Lembo afirma que a doença é transmitida com facilidade de focinho para focinho. "Se entre dez cães houver um com a tosse canina, os outros vão pegar", diz. Por isso, Marcia orienta os donos dos cachorros a evitar passear em praças com aglomerações dos animais e nos horários mais movimentados. Há outras doenças que comprometem as vias respiratórias dos cães como a cinomose (paramixovírus) e a hepatite infecciosa canina (adenovírus). "Além disso, os cães podem apresentar quadros respiratórios alérgicos que também se manifestam com tosse e, nessa época do ano, com a diminuição da umidade relativa do ar, tornam-se mais suscetíveis a complicações como pneumonias", afirma Sílvia Ricci.

Marcia afirma que os gatos normalmente têm rinotraqueíte. "Estando o animal vacinado, a recomendação é evitar corrente de ar, choque térmico na saída do banho, por exemplo", diz. A doença pode apresentar sintomas leves até quadros mais graves. "Os quadros mais graves podem ainda ser complicados pela infecção concomitante com outros vírus como o da leucemia felina e o da imunodeficiência felina (duas viroses que levam a quadros de imunodeficiência adquirida)", diz Sílvia Ricci.
Para tratar a gripe podem ser indicados simplesmente repouso acompanhado da ingestão de vitaminas, antibióticos e até uma internação.

Veja como prevenir as doenças respiratórias dos animais:

Sintomas
Tosse, espirros, secreção nasal e ocular que varia de serosa (aquosa) a mucopurulenta (espessa, amarelada), olhos avermelhados, diminuição do apetite, febre e prostração.
Prevenção
- Deixar os animais, principalmente os cães de grande porte, em locais protegidos nos dias mais frios, especialmente durante a noite;
- Vacinação com acompanhamento profissional, para que o veterinário avalie a necessidade das vacinas e o intervalo entre as aplicações;
- Utensílios como comedouros e bebedouros devem ser individuais;
- Lavar as mãos após o trato de cada animal;
- Banhos apenas quando necessário (nos horários mais quentes do dia, com água morna e secagem com secador);
- Em canis e gatis, animais com secreções oculares, nasais e espirros devem ser isolados dos sadios e tratados até sua completa recuperação.
Fontes: Revista Época - Professora Sílvia Regina Ricci Lucas (USP) e veterinária Marcia Lembo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Luxação de patela em cães




Ozzy

Em alguns cães, por problemas congênitos ( principalmente em raças de pequeno porte, como os poodles, Yorkshires e etc..) ou traumas, a patela , que é um pequeno osso localizado numa fenda na porção final do fêmur, `salta ` de seu lugar correto, ocasionando dor e desconforto para o animal.
Os sintomas desse problema são:
Claudicação (mancar), muitas vezes intermitente, que pode ser uni ou bilateral; articulação fêmur-tíbio-patelar grossa e inchada, dor ao movimento, incapacidade de pular ou andar normalmente e etc..
E só um especialista pode avaliar cada caso, e decidir qual o melhor tratamento.
Hoje o Ozzy veio ser atendido pela Dra. Renata, responsável pelo atendimento Ortopédico e Fisioterapia do Pet Real.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

São Paulo tem novo caso de raiva em gato após 30 anos



Depois de quase 30 anos sem casos de raiva em animais domésticos na cidade de São Paulo – o último foi notificado em 1983 –, a capital registrou, no fim do ano passado, a morte de uma gata por causa da doença, que é altamente letal e transmissível ao ser humano.

Ela tinha aproximadamente 10 anos, era da artesã Izabel Bonifácio da Cruz, de 50, que mora na Rua Teviot, em Moema, zona sul da cidade. O local é considerado de classe média alta e tem um grande número de animais.

A gatinha havia morrido em outubro, mas a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) do Município de São Paulo foram comunicadas apenas em dezembro. A demora na notificação teria sido atribuída a uma confusão em diagnosticar a causa da morte do animal.

Em entrevista exclusiva ao blog Conversa de Bicho, do Estadão.com.br, Izabel explica que a suspeita inicial era de que a gata tinha sido envenenada, já que em maio do mesmo ano outros animais tinham sido mortos dessa forma. “Tive cinco gatos que morreram por causa de chumbinho (veneno para rato), que jogaram aqui no quintal. Achei que era mais um caso, mas eu a levei para a USP para analisarem o que a matou”, afirma. Só após fazerem diversos testes para intoxicação, todos com resultado negativo, a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (FMVZ/USP) enviou, no fim de novembro, material para teste de raiva, que deu positivo.

Segundo a tutora da gata, que faz trabalhos voluntários de recuperação de bichos abandonados, a suspeita é de que o animal teria sido infectado após caçar e matar um morcego, que possivelmente estaria com a doença. “Ela tinha a mania de pegar esses bichinhos e trazer para cá. Uns cinco dias antes de morrer, eu me lembro de ela ter pegado um morcego com a boca. Eu retirei o bichinho morto e o joguei fora”, explica. A atitude de tocar no morcego, principalmente ferido, é altamente perigosa e não recomendada por especialistas, porque quem o manipula também pode se contaminar com o vírus da raiva.

Morcegos

Apesar de ser um tipo diferente de raiva daquela conhecida como a do cachorro louco (canina), o vírus rábico transmitido pelo morcego é tão letal quanto o do cão. Além disso, o caso dessa gata e de outros relatos de exposição demonstram que pode estar havendo uma mudança do perfil epidemiológico importante, já que os episódios de contaminação recentes tem como origem a variante do morcego.

Ricardo Augusto Dias, médico veterinário e professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, explica que a doença circula entre várias espécies de morcegos, tanto os que se alimentam de sangue quanto os que comem apenas frutas. “A organização social deles é baseada em agressão e é comum que várias espécies dividam a mesma toca ou caverna. Além disso, eles têm o hábito de um lamber o outro, principalmente as fêmeas.”

Segundo o veterinário, a cidade é um lugar em que se adaptam bem e por isso sempre haverá a possibilidade de contaminação, principalmente nos gatos que vivem soltos, que são mais predadores. “Se não houver o controle populacional de morcegos, sempre haverá o risco.”

Para ele, o fato de não terem realizado a campanha de vacinação contra a raiva foi um erro e expõe o ser humano ainda mais à doença. “Apesar de a vacina não controlar a raiva, já que uma pessoa pode ser infectada diretamente pelo morcego, previne a morte dos indivíduos. Se o animal for vacinado, ele não desenvolve a raiva, que também está circulando na cidade de São Paulo. Tem de haver a campanha de vacinação em animais para proteger os tutores.”

A confirmação de um caso de transmissão de raiva a um felino é considerada grave, mas não incomum. Em 2010, houve dois episódios no Estado de São Paulo, um em Araçatuba e um em Jaguariúna. De 1998 até hoje já foram confirmados 37 animais domésticos contaminados em todo o Estado. “Achava-se antes que esse tipo de vírus parava no morcego, porque não estaria adaptado a outros animais, mas na verdade isso não existe: o risco da epidemia é menor, mas pode haver a possibilidade e ainda estamos fazendo cálculos epidemiológicos para avaliar o risco. Tivemos a comprovação em pessoas e em outros animais de alguns municípios, como Espírito Santo do Pinhal (em 2001), onde ocorreram oito casos de infecção do vírus do morcego em animais domésticos (seis em cães e dois em gatos). Provavelmente um passou para o outro”, afirma a médica sanitarista Neide Takaoka, diretora-geral do Instituto Pasteur, referência nacional em pesquisa e controle de raiva animal e humana.

A médica também defende que haja a vacinação, já que com a imunização o animal desenvolve anticorpos para bloquear o vírus e acaba com a possibilidade de o pet transmiti-lo ao homem. “Enquanto não há estudos que comprovem que não há risco de epidemia, o ideal é que aconteça a campanha de vacinação. Se o Ministério da Saúde vai ter condições de fornecer uma vacina de boa qualidade para todo o País, não sabemos. O País precisa cerca de 30 milhões de doses.”

Para Caio Rosenthal, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a ocorrência de um gato morto com raiva é muito relevante. Ele também acredita que a quebra da campanha de vacinação não deveria ter acontecido, já que a doença estava praticamente sob controle. “As consequências são ruins e uma delas é essa que estamos vendo.”

Agora, segundo o especialista, sempre haverá uma dúvida e uma insegurança do médico e da vítima em casos de mordidas ou arranhaduras. “Vai fugir da rotina, do controle, da perspectiva epidemiológica. Um médico de um pronto-socorro vai ter de atuar com esse dado na cabeça. ‘Bom, o ano passado não teve campanha: eu vacino essa criança ou não vacino? Eu dou soro e a vacina?’ Fugiu do protocolo. O médico fica mais preocupado e vai abrir um leque maior de tratamento e prevenção – às vezes sem necessidade real. Na dúvida, vai pecar pelo excesso”, explica.

Sobre a doença

A raiva é uma disfunção viral, caracterizada como uma encefalite progressiva aguda e praticamente não tem cura. Depois de apresentar os sintomas evolui rapidamente para a morte. No mundo, apenas três pessoas infectadas sobreviveram ao mal depois de submetidas a tratamentos, mesmo assim ficaram com alguma sequela.

Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus e também podem transmiti-lo. A forma mais comum da contaminação se dá pela penetração do vírus rábico contido na saliva do animal em feridas, principalmente pela mordedura e arranhadura ou pela lambedura de mucosas. Ao ter contato com o organismo, o vírus se multiplica e atinge o sistema nervoso, alcançando depois outros órgãos e glândulas salivares, onde se replica. Ainda há relatos de transmissão após transplantes e as remotas possibilidades de transmissão sexual, respiratória, digestiva (em animais) e a contaminação da mãe para o filho durante a gestação/parto. O aspecto clínico é bem variado, o que torna difícil o diagnóstico se não houver o histórico de exposição à doença.

Os animais domésticos podem demonstrar alterações sutis de comportamento, anorexia, fotofobia, além de agressividade. O cão pode parecer desatento e, por vezes, nem atender ao próprio tutor. Também pode haver um ligeiro aumento de temperatura, inquietude, crise convulsiva e paralisia, evoluindo para o coma e a morte.

Já no caso do ser humano, o paciente apresenta mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões. Os sintomas evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. O infectado se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é em geral de 5 a 7 dias.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Verão exige cuidados com os animais domésticos



A chegada do verão exige cuidados especiais com os cães, já que as altas temperaturas podem causar diversos problemas aos animais.
Sem glândulas sudoríparas, os pets transpiram pelos coxins – as almofadinhas das pastas – e pela língua . Por isso, eles ficam frequentemente com a boca aberta, para que o ar frio consiga resfriar o corpo.
Diante disso, é fundamental ter consciência de que nessa época seu cachorro só deve passear nos horários do dia com temperaturas mais amenas.
Para entender o calor dos bichos, é só imaginar-se andando sob o sol tropical usando um casaco e descalço. Escaldante, não é mesmo?

Precauções

O cuidado deve ser redobrado com cães de pêlo longo e focinho achatado (braquicefálicos), que sofrem ainda mais com o aumento dos termômetros.
“No verão o ideal é fazer passeios no inicio da manhã e no fim da tarde. As raças de pelo longo e espesso e os braquicefálicos devem ainda passear quando o sol já baixou no céu”, ressalta a médica veterinária Elaine Pessuto, diretora clínica do Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, em São Paulo.
Segundo a médica, não tomar esta precaução pode ser fatal para o seu animal. “O aumento da temperatura corpórea do cão pode levar a um estado chamado hipertermia, que pode matar”, alerta a médica.
A hidratação também é uma dica extremamente valiosa. ”Sempre ao passear é importante ter água fresca para o seu animal; existem garrafinhas que já tem acopladas um recipiente para colocar a água. Caso você esqueça a garrafa, é importante ter um lugar para comprar”, ensina a dra. Elaine.

Seco e saudável

Por causa da umidade que acompanha a alta das temperaturas no verão brasileiro, também é importante manter o cão sempre seco, para evitar que doenças cutâneas apareçam na pelagem.
“O verão brasileiro é quente e úmido e propicia dermatites úmidas, de dobras e as otites (inflamação no ouvido). Os cães de pelagem densa e espessa que adoram água são suscetíveis”, explica a veterinária.

Fonte: Band

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Criptorquidismo em cães



Na entrevista com a especialista em reprodução, Profa. Dra. Silvia E. Crusco, você entenderá um pouco mais sobre uma patologia que afeta muitos cães machos, o criptorquidismo.

O que significa criptorquidismo?
Crisptorquidismo é descida incompleta de um ou ambos os testículos para o escroto (bolsa escrotal).


No caso do testículo não 'descer', onde ele fica localizado?
O testículo (ou ambos) pode se localizar no abdome ou no anel inguinal (canal de passagem do testículo, do abdome para a bolsa escrotal).

Quais são as causas do criptorquidismo?
Normalmente é uma doença de origem genética ou fatores não hereditários, como por exemplo, desequilíbrio hormonal. Somente os machos possuem os sintomas, porém as fêmeas podem ser portadoras do gene alterado e transmitir para seus filhotes.

Como é diagnosticado?
Na época de vacinação, ou em consultas de rotina, o médico veterinário identifica o problema através de inspeção visual, palpação ou ultrassonografia.

Quais as raças mais afetadas?
As raças mais afetadas (em ordem por risco de incidência) são: Poodle toy, Lulu da Pomerânia, Yorkshire, Teckel miniatura (daschund), Cairn terrrier, Chihuahua, Maltês, Boxer, Pequinês, Bulldogue inglês, Old english sheepdog, Poodle miniatura, Schnauzer miniatura, Shetland sheepdog, Husky siberiano e Poodle standard.

E os cães sem raça definida também correm risco?
Sim, porém bem menor do que os de raça pura.

Com que idade o testículo deve ter descido?
Em condições normais, os testículos dos filhotes descem para o escroto entre o 10º e 42º dia de idade. Nunca deve ultrapassar 6 meses de idade.

Existem tratamento para o criptorquidismo?
Sim, pode ser feito a base de hormônios, orquiopexia (fixação do testículo retido no escroto, feita através de cirurgia) e orquiectomia (castração). O melhor tratamento é a orquiectomia (castração) do cão. Isto devido a duas razões principais: existe um alto risco de incidência de tumores no testículo retido e por outro lado, se ele cruzar (mesmo com um testículo só isto é possível) o problema será, com grandes possibilidades, transmitido para as gerações futuras (filhos, netos, etc.).

Quais os tipos de tumores que podem acometer o testículo retido?
Os tipos histológicos de neoplasia (câncer) mais comuns diagnosticados no testículo retido são o sertolinomas (50%) seguidos de seminomas (33%), teratomas e cistos dermóides.

O que acontece quando o cão apresenta tumor no testículo retido?
O cão cujo testículo retido desenvolver uma neoplasia pode apresentar modificações de comportamento como: hipersexualidade, excitabilidade, irritabilidade e tendência a agressividade. Fertilidade modificada ou diminuída e alto risco de torsão do cordão espermático. Além de todas complicações clínicas e cirúrgicas pela presença do tumor. Como a maioria das neoplasias testiculares, no caso de criptorquidismo, não são malignas, a castração poderá reverter os sinais clínicos.

Fonte: Webanimal www.webanimal.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O perigo das infestações por pulgas e carrapatos





Se você observar o seu cão ou gato se coçando bastante, é possível que ele tenha carrapatos ou pulgas. Mas a coceira e o incômodo não são os principais perigos da infestação por esses parasitas, porque como eles sugam o sangue, podem transmitir doenças, ou enfraquecer o sistema imunológico do animal, tornando-o vulnerável a outras infecções.

O problema pode começar com apenas uma pulga ou carrapato que o infestou durante uma caminhada no parque. Uma pulga fêmea pode colocar mais de uma centena de ovos em um determinado momento. Conforme o número de parasitas aumenta, o mesmo acontece com o risco que representam para a saúde do seu animal de estimação. As pulgas podem causar alergia, perda de pêlos, dermatites e transmitir vermes intestinais. Carrapatos também causar infecções graves aos animais de estimação, tais como doença de Lyme, Babesiose e Erliquiose, que podem levar o animal a óbito.

Por tudo isso, o ideal é prevenir a infestação por esse parasitas, que é ainda mais comum nesta época ( quente e úmida), com produtos específicos, como aqueles que passamos na nuca do animal.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Piometra



A piometra é uma infecção bacteriana, que ocorre dentro do útero de cadelas e gatas. Há várias causas para a ocorrência da doença: tendência genética, administração de estrógeno para evitar gravidez em cadelas, administração de progesterona em gatas, etc. E, o tratamento é um só: cirurgia de castração – isto é, a remoção do útero e ovários.

A Piometra pode se apresentar de duas formas:
Piometra de cérvix aberta: ocorre corrimento vaginal através da cérvix, que pode ser sanguinolento a muco purulento (mal cheiroso e com cor de pus), e em geral é observado de 4 a 8 semanas após o término do estro (“cio”).
Piometra de cérvix fechada: sem presença corrimento vaginal. Forma mais grave da doença, pois algumas fêmeas afetadas ficam doentes antes dos tutores perceberem que existe um problema. Por não haver drenagem do conteúdo uterino, pode haver rompimento, com extravasamento do conteúdo para dentro do abdômen, levando a um quadro de peritonite, com risco de morte.

Além do corrimento vaginal, os sinais clínicos clássicos de piometra são perda de apetite de parcial a completa, febre, letargia, perda de peso, aumento do volume abdominal, vômito, diarreia, aumento no consumo de água e quantidade de urina.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Câncer de pele em cães



Você pode não dar muita atenção ao câncer de pele no seu cão, porque o seu companheiro leal é coberto de pêlos e protegido do sol. Mas você deve saber que os tumores de pele, que podem ser malignos, são os tumores mais comuns encontrados em cães. Felizmente, quando diagnosticados no início, muitos casos de câncer de pele em cães podem ser tratados com sucesso.

Nem todas as variedades de câncer de pele no cão são causadas pela exposição ao sol, mas os danos do sol à pele pode ser um fator causal. Todos os cães têm certas áreas, tais como o nariz e as almofadas dos pés, onde não há pêlos para proteger a pele sensível do sol. Além disso, animais com pelagem de cor clara ou fina são mais suscetíveis a danos causados ​​pelo sol em todo o corpo.

Como alguns tipos de câncer de pele do cão, incluindo melanomas e mastocitomas, são fatais se não tratados, é importante que você procure seu veterinário para verificar qualquer crescimento suspeito, nódulos ou verrugas, lesões que sangram com facilidade ou áreas que não cicatrizam,áreas que o cão está sempre lambendo ou coçando, massas ou tecidos que parecem diferentes das áreas circunvizinhas na boca, olhos ou orelhas.

Existem diferentes tipos de câncer de pele no cão. Três dos mais comuns são:

Melanoma - Assim como nas pessoas, o melanoma é um tipo de câncer de pele maligno em cães que afeta as células conhecidas como melanócitos.
Normalmente aparecem na boca ou nas mucosas, embora cerca de 10% das vezes eles são encontrados em partes do corpo coberto de pêlos. Eles tendem a crescer extremamente rápido e é muito comum causarem metástases em outros órgãos , como os pulmões e fígado.
Ninguém sabe exatamente qual a sua causa, embora fatores genéticos parecem desempenhar um papel. Além disso, trauma ou compulsão por lamber de um ponto particular na pele podem aumentar a probabilidade de que as células se multiplicarão, aumentando assim as chances de que as células vão sofrer mutações durante o processo de divisão e se tornarem cancerosas.

Carcinoma de células escamosas- Esta forma de câncer de pele do cão, que ocorre na epiderme, é muitas vezes causada pela exposição ao sol. Os cientistas acreditam que pode haver também uma conexão entre o papiloma vírus e o desenvolvimento de tumores de células escamosas em determinados cães.
Apesar dos tumores de células escamosas normalmente não se espalharem para os gânglios linfáticos vizinhos, eles são agressivos e podem levar à destruição de grande parte do tecido ao redor do tumor.

Mastocitomas- Ocorrem nos mastócitos do sistema imunológico e são os tumores de pele mais comuns em cães. Os veterinários não sabem o que faz com que mastocitomas se desenvolvam, embora tenha havido casos em que tenham sido associada à inflamação ou irritação na pele. Evidências sugerem que fatores genéticos são muitas vezes importantes, e os hormônios estrogênio e progesterona também pode afetar o crescimento do câncer.
Os sintomas dependem do tipo de câncer e onde o tumor está localizado no corpo do seu cão.

O tratamento depende do tipo de tumor e sua localização:
A cirurgia é frequentemente o primeiro passo para melanomas. Se o melanoma não pode ser removido em sua totalidade ou se ele se espalhou para os nódulos linfáticos próximos, a radiação é comumente usado. Nestas situações, o câncer pode entrar em remissão em quase 70% dos casos, embora a recorrência é comum. Quimioterapia é frequentemente usada em combinação com a cirurgia e / ou radioterapia.

Carcinomas de células escamosas muitas vezes podem ser removido cirurgicamente, sem necessidade de radioterapia ou quimioterapia.

Mastocitomas são melhor tratados por remoção cirúrgica com ou sem radioterapia, dependendo do tamanho e localização do câncer de pele. Com base no grau do câncer e do grau em que ele se espalhou, a quimioterapia e / ou esteróides podem ser usados ​​também.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como reconhecer a dor em cães



Teco, em sua sessão de fisioterapia

Uma das maiores dificuldades dos proprietários é reconhecer quando seus animais sentem dor. Mesmo sem poder falar, os animais demostram sim seu desconforto ou dor, e cabe a nós reconhecer esses sinais, para podermos ajudar nossos amigos de 04 patas!

Sinais comportamentais de dor:

* postura agressiva ou submissa
* isolamento ou desinteresse com relação ao ambiente
* perda do comportamento de saudação
* depressão
* agitação
* inquietação
* alteração nos habitos de cuidado consigo mesmo
* anorexia
* insônia
* alteração da expressão facial
* vocalização
* lambedura ou mordiscamento de determinada área do corpo



Sinais físicos/clínicos de dor:

* tremores
* dificuldade em se posicionar ou movimentar apropriadamente
* dor á palpação próximo ou distante de feridas
* lambedura
* salivação
* inapetência
* choro
* latido
* ansiedade
* dilatação de pupila
* aumento da frequência cardíaca e respiratória
* inchaço local
* claudicação (ato de mancar)
* dor a palpação e manipulação de determinada região
* alteração na marcha e na postura tanto em pé como em repouso
* redução da tolerância a exercícios
* fraqueza
* rigidez
* incoordenação ou desconforto quando se toca ou manipula uma área do corpo

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Após morte de pug, Gol proíbe cão de focinho curto em voos



A morte de um cão da raça pug no compartimento de carga de um avião da Gol, em 13 de setembro, fez com que a companhia passasse a rejeitar o transporte de cachorros e gatos de focinho curto.

A informação é da reportagem de Ricardo Gallo publicada na edição desta segunda-feira da Folha. De acordo com o texto, Santiago, o pug, morreu de parada cardiorrespiratória após ficar dez horas dentro da caixa para transportar animais. O voo em que o animal estava, entre Congonhas e Vitória, atrasou e Santiago ficou no porão do avião.

A nova regra entrou em vigor em 22 de setembro, três dias depois de o casal tutor do pug ter colocado um vídeo na internet sobre o incidente.

A Gol diz que consultou veterinários ao mudar a regra. Segundo a companhia, esses animais “não possuem grande capacidade respiratória, o que prejudica a regulação de temperatura corporal”.

Entre os recém-barrados estão gato persa, burmês, exótico e himalaio e cachorros boston terrier, boxer, pug chinês e holandês, chow chow, lhasa apso e shih tzu. Até então, a empresa só vetava buldogues.

Fonte: Folha

sábado, 24 de setembro de 2011

Cães Braquiocefálicos


Buggy!


O QUE É UM CÃO BRAQUICEFÁLICO?

CÃES COM CARINHAS ESPECIAIS
A maioria das pessoas não está familiar com o termo "Braquicefálico", mas se você tem um Bulldog Francês, Pug, Boston Terrier, Pequinês, Boxer, Bulldog, Shih Tzu ou qualquer outra raça com a cara "amassada", você deve se tornar familiar com essa palavra. A palavra vem de origens gregas, "braqui" significando curto, e "cefálico" significando cabeça.

Cães braquicefálicos foram criados para possuirem um maxilar inferior normal, ou seja, que seja proporcional ao seu tamanho corporal, e um maxilar superior recuado. Ao produzir essa aparência cosmética, esses animais foram comprometidos de diversas maneiras importantes, e você, como um dono, precisa estar familiarizado com as necessidades especiais de seu pet.

O SISTEMA RESPIRATÓRIO
Raças braquicefálicas são caracterizadas pela síndrome respiratória braquicefálica, que afeta as diferentes áreas do trato respiratório. Felizmente, a maior parte dos cães não sofre de todos os aspectos da síndrome, mas você deve ficar ciente sobre qual desses aspectos seu pet pode possuir.

ESTENOSE DAS NARINAS
Esse é um nome chique para narinas estreitas. Os cães braquicefálicos começam tendo uma abertura nasal muito pequena para respirar. Se for um caso grave, correção cirúrgica é possível.

PALATO MOLE ALONGADO
É difícil caber os tecidos moles da boca e garganta canina na cara curta dos cães braquicefálicos. Como resultado, o palato mole (que separa a passagem nasal da cavidade oral) fica pendurado solto até a garganta, criando sons de ronco.

Virtualmente, todos os cães braquicefálicos sofrem desse problema. Porém, exceto em Bulldogs (inclusive os Buldogues Franceses), problemas respiratórios são raros. Latir em excesso ou ofegar podem causar inchaço da garganta, que, por sua vez, pode causar problemas.

HIPOPLASIA TRAQUEAL
A traquéia do cão braquicefálico pode ser perigosamente estreita em alguns pontos. Essa condição resulta em um risco anestesico tremendo, e deve ser descartada por radiografias peitorais antes de qualquer procedimento cirúrgico.

ESTRESSE POR CALOR
Por causa de todas essas obstruções respiratórias superiores, o cão braquicefálico é um ofegante ineficiente. Outras raças caninas, com caras e gargantas mais convencionais conseguem passar ar rapidamente pela língua ao ofegarem. A saliva evapora da língua enquanto o ar passa, e o sangue que circula através da língua é esfriado eficientemente e circulado para o resto do corpo.

No cão braquicefálico, tanto trabalho extra é necessário a fim de mover a mesma quantidade de ar, que as vias respiratórias se tornam inflamadas e inchadas. Isso leva a uma obstrução mais severa, crises e a mais sobreaquecimento.

Cães Braquicefálicos são os principais candidatos a sofrerem "ataques de calor". Como um todo, as vias respiratórias superiors de um cão braquicefálico compromete sua habilidade de inspirar ar. Em condições normais, isso não é tão grave a ponto de causar um problema; no entanto, um dono deve tomar cuidado a fim de não deixar o cão ficar muito acima do peso ou com muito calor nos meses e climas mais quentes. Fique atento a que grau de ronco é normal para seu cão, e caso seu pet precise de anestesia ou sedativo, seu veterinário pode precisar tomar precauções extras ou tirar radiografias antes de lidar com a gravidade da síndrome. O risco anestésico é maior do que o normal nessas raças. Na maioria das vezes essas precauções extras necessárias são administradas prontamente pela maioria dos hospitais de animais.

PROBLEMAS OCULARES
Com a maior parte dos ossos nasais compactados, os cães braquicefálicos tendem a ter problemas com o modo em que seus olhos estão localizados.

Observando os olhos prominentes desses cães, notamos que a órbita ocular é muito "rasa". Isso significa que qualquer batida na parte de trás da cabeça pode fazer com que um dos olhos saia de sua órbita e precise de recolocação cirúrgica. Isso também pode acontecer com muitos puxões da guia se o cãozinho estiver usando uma coleira. Por esta razão, uma coleira peitoral para seu pet pode ser interessante.

Às vezes, os olhos são tão prominentes que as pálpebras não conseguem fechar completamente por cima dos olhos. Isso pode causar irritação e os centros dos olhos podem ficar secos se correção cirúrgica não for feita. Se você não conseguir perceber isso quando seu cão pisca, observe quando ele dormir. Cães que sempre dormem sem fechar os olhos inteiramente podem precisar de correção cirurgica. Consulte seu Médico Veterinário.

Problemas de pálpebras são comuns nessas raças. Procure por umidade persistente em volta dos olhos. Em alguns cães, o formato das pálpebras prejudica o escoamento de lágrimas, que podem acumular. Esse problema não pode ser corrigido cirurgicamente e não é inconfortável para o pet. No entanto, existe um problema mais sério que parece com esse. Esse segundo problema é quando as pálpebras "enrolam para dentro" de modo que as pálpebras esfregam nos olhos, podendo provocar ulcerações. Esse problema pode precisar de cirurgia.

Irritação crônica aparece em forma de uma área pigmentada na superfície do olho, especialmente no lado perto do focinho. É difícil de ver sem uma luz forte, mas se for notado, deve-se procurar a causa. Dependendo do local da pigmentação, cirurgia pode ser recomendada.

OUTRAS PREOCUPAÇÕES
Os cães em geral tem 42 dentes em suas bocas. O cão braquicefálico também tem 42 dentes, mas muito menos espaço para eles ficarem. Isso significa que os dentes vão ficar bem mais juntos e tendem a crescer em ângulos diferentes, que, por sua vez, prende restos de comida e pode causar doenças periodontais bem mais cedo do que em outras raças não braquicefálicas. Quanto mais cedo você começar a usar produtos dentarios em seu cão, mais tempo você terá evitando possíveis cirurgias dentárias.

Infecções das dobras da pele são comuns nas dobrinhas das faces dos cães de raças braquicefálicas. Não esqueça de examinar essas áreas periodicamente e procurar por vermelhidões. As largas cabeças dessas raças tornam a reprodução complicada, e por isso, cesárea é frequentemente utilizada. Trabalho de parto difícil é comum e assistência cirurgica é frequentemente necessária. É importante não reproduzir fêmeas com hipoplasia traqueal. Aliás, é importante não reproduzir cães com doenças genéticas (hereditárias). Portanto, é melhor deixar a criação para os experts.

Resumindo, as raças braquicefálicas são irresistíveis, com suas carinhas amassadas e expressões inconfundíveis, mas por causa de suas necessidades especiais, aqueles que possuem cães dessa raça devem se informar sobre o assunto. Se tiver alguma pergunta ou dúvida sobre seu cão braquicefálico, por favor, não hesite em entrar em contato com seu Médico Veterinário.

PARA SABER MAIS
The Brachycephalic Syndrome - Article by Dr. Janice Durr Grebe, Ph.D, Parte 1
The Brachycephalic Syndrome - Article by Dr. Janice Durr Grebe, Ph.D, Parte 2
French Bulldog Z - Health Conditions in French Bulldogs
Mar Vista Animal Medical Center - Brachycephalic Breeds
Tudo sobre Bulldog Francês

Fonte: http://www.vixbull.com

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Acupuntura Veterinária



Biscoito, com sua proprietária Gabriela e a Dra Margareth

A Acupuntura é uma técnica milenar chinesa que entende o ser vivo como um todo e se baseia na Medicina Tradicional Chinesa que compreende a doença como manifestação de um desequilíbrio.
Sua ação é através de estímulos de pontos reflexos específicos, distribuídos em todo o corpo objetivando reverter, curar e prevenir estados patológicos nos animais, principalmente através da utilização de agulhas, bem como ser uma ciência direcionada a manutenção do equilíbrio e do bem estar dos animais.
A acupuntura age sobre o sistema nervoso autônomo e sistema endócrino e seu efeito pode ser imunoestimulante, imunossupressor, analgésico e antiinflamatório.
Esta terapia é realizada pelo médico veterinário acupunturista, e a quantidade de agulhas introduzidas, tempo de permanência destas e duração do tratamento variam de acordo com a patologia de cada animal.

A acupuntura vem sendo utilizada com sucesso no tratamento de cães e gatos em casos de:
-Distúrbios na coluna
-Displasia coxofemoral
-Distúrbios comportamentais: hiperatividade, medo, depressão, ansiedade, entre outros
-Dores agudas e crônicas
-Incontinência urinária e fecal
-Dermatologia
-Cicatrização
-Desordens do sistema imune
-Pós-operatório
-Distúrbios gastrintestinais
-Neuropatias entre outras.

A acupuntura tem a cada dia mais auxiliado no tratamento de doenças crônicas, principalmente as que envolvem o sistema musculo-esquelético e tem trazido excelentes resultados inclusive diminuindo a dor e desconforto de nossos pacientes, melhorando sua qualidade de vida.
As sessões de acupuntura no Pet Real podem ser agendadas através do telefone (011) 3755 1037.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Glaucoma Canino


Aila , com o olho esquerdo bastante aumentado, e o direito que já tinha sido retirado

O glaucoma pode ser definido como um aumento da pressão intraocular (P.I.O.), além do compatível com a manutenção da fisiologia e da função ocular normal, ou ainda, como uma síndrome multifatorial progressiva com aumento da P.I.O., ocasionando a lesão do nervo óptico e perda da capacidade visual.

Dentre as doenças oculares diagnosticadas nos cães, o glaucoma ganha destaque como afecção de difícil conduta terapêutica, sendo uma das enfermidades oculares de maior risco da perda da visão em animais adultos. Um entre 200 cães apresenta glaucoma, ou seja, uma incidência de 0,5%.

Classificação
O glaucoma pode ser classificado de acordo com sua etiologia (congênito, primário ou secundário), condição do seu ângulo de drenagem (aberto ou fechado) determinado pela gonioscopia (técnica de observação direta do ângulo de drenagem com utilização de lentes) e período de tempo que o processo ocorreu (agudo ou crônico). As classificações do glaucoma geralmente estão associadas e são essenciais na seleção de uma terapia apropriada.
O glaucoma congênito é relacionado a fatores genéticos e está presente no nascimento ou logo após o mesmo, sendo considerado raro em animais domésticos.
Na medicina veterinária, o glaucoma primário é o mais estudado, snedo freqüentemente bilateral, iniciando primeiramente em um dos olhos e não estando relacionados à genética, aos traumatismos e às patologias sistêmicas. Esse tipo de glaucoma tem maior incidência em raças como: dálmata, bealge, poodles miniatura, husky siberiano, basset hound, cocker spaniel, dentre outras; sua ocorrência nas fêmeas é de 21:1 quando comparada aos machos; em animais com idade de 5 - 10 anos a incidência é maior do que nas outras faixas etárias. Estudos têm sugerido que o tratamento profilático do glaucoma no olho normal de animais com glaucoma primário unilateral retardam o aparecimento da doença no segundo olho. Sem esse tratamento, o glaucoma no segundo olho desenvolve-se no intervalo de 5 a 10 meses após o diagnóstico no primeiro olho.
O glaucoma secundário é decorrente de afecções pré-existentes e/ou concomitantes. Dentre as etiologias mais comuns no glaucoma secundário, temos a uveite, a luxação anterior do cristalino, neoplasias, traumatismos e hifema.


Sinais Clínicos
Os sinais clínicos do glaucoma são variados, de acordo com a causa e a cronicidade do caso. Na fase precoce do glaucoma de ângulo aberto, a doença não é facilmente diagnosticada, pois os olhos são assintomáticos. O glaucoma agudo é considerado uma emergência oftalmológica, pois com intervenção adequada, pode-se conseguir o retorno da visão do animal.
Os principais sinais clínicos do glaucoma são: aumento do volume do globo ocular, congestão vascular episcleral, edema corneano difuso, midríase, dor (evidenciada por anorexia, depressão, blefarospasmo, mudança de comportamento) e respostas pupilares luminosas e à ameaça fracas ou ausentes.

Diagnóstico
O diagnóstico do glaucoma é baseado na anamnese, na predisposição racial, na sintomatologia, na goinoscopia e na elevação da P.I.O., determinada pela tonometria manual e instrumental de identação (SCHIÖTZ) ou de aplanação (TONÔPEN). A tonometria de aplanação é considerada o melhor método diagnóstico para mensurar a variação da P.I.O.
Deve-se salientar que o glaucoma é uma das afecções que, na maior parte das vezes, é mal diagnosticada. Ainda, a ausência de um diagnóstico precoce e preciso pode impedir um tratamento eficaz.

Tratamento
O manejo do glaucoma em cães, como em qualquer outra espécie, é dependente da causa, severidade e duração do processo, além de uma correta classificação, associando-se a história, os sinais clínicos, a tonometria e a gonioscopia, para a seleção de uma terapia adequada. O tratamento deve ser compatível com a preservação funcional do nervo óptico e, conseqüentemente, do campo visual.
O tratamento clínico do glaucoma canino recebe grande destaque, pois os procedimentos cirúrgicos têm somente 30 a 50% de sucesso na redução da P.I.O., portanto, o tratamento médico único ou em associação a outras drogas ou cirurgias, pode manter a P.I.O. dentre os limites normais e prolongar a visão o maior tempo possível.
Em casos mais severos de glaucoma, não responsívos à terapia médica, opta-se pela ablação química do globo ocular ou ainda pela enucleação.
A literatura preconiza que o tratamento do glaucoma canino deve ser realizado e acompanhado por um oftalmologista veterinário logo após o diagnóstico inicial.
Deve-se ainda destacar que, mesmo com o avanço tecnológico na Medicina Veterinária, as pesquisas no Século XXI ainda estão procurando entender e desvendar a patofisiologia do glaucoma, bem como, o efeito e o mecanismo de ação dos fármacos utilizados no controle da P.I.O. A busca por técnicas cirúrgicas eficazes na redução da P.I.O. também tem sido alvo de pesquisas.

Prof. Ms. Ricardo Nery Gallo
Mestre em Cirurgia - Oftalmologia - FMVZ- UNESP - Campus Botucatu. Diretor Hospital Veterinário e Fazenda Escola da Faculdade Comunitária de Campinas FAC 3 - Campinas - Anhanguera Educacional. Professor de Técnica e Patologia Cirúrgica da FESB - Bragança Paulista.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mastocitoma em cães


Jade, uma Pitt Bull operada hoje

Nódulo em pele

O mastocitoma, é o câncer maligno cutâneo que mais ataca os cães. Ocorre durante o crescimento desordenado dos mastócitos, células que fazem parte do sistema imunológico.

Pode ser classificado da seguinte forma:
-Grau I : é o menos agressivo, e normalmente tratado apenas com retirada cirúrgica, e tem o menor prognóstico de reincidência. A taxa de metástase é reduzida.
- Grau II: tem agressividade moderada. Deve ser retirado com grande margem de segurança (mínimo de 2cm). A taxa de metástase também é reduzida. Possui indicação de tratamento com quimioterapia.
- Grau III: é o mais agressivo de todos e com frequência apresenta metástase. Também deve ser feita retirada cirúrgica, aliada à quimioterapia.

Incidência: em geral, atinge cães com idade média entre 8-9 anos, mas podem surgir em animais jovens também, com menor incidência. Ñão há predileção por sexo do animal, e algumas raças são mais comumente acometidas, como Boxer, Boston Terrier, Labrador Retriever, Bull Terrier, Fox Terrier, e um estudo recente também levantou esta neoplasia em SRD´s, e também nas raças Cocker Spaniel, Pit Bull Terrier e Shar-pei.

Os mastocitomas caninos são muito variáveis, não sendo possível prever seu comportamento baseado em aparência clínica. O prognóstico pode ser estimado com informações provenientes do exame histológico e avaliação das margens cirúrgicas.

O tratamento do mastocitoma envolve cirurgia, quimioterapia e tratamento sintomático, utilizados isoladamente ou em conjunto.

Fontes:
www.crmv.com.br/download/Mastocitomas2.pdf
Oncologia Veterinária

Tártaro em cães

Antes 01:



Depois 01:


Antes 02:


Depois 02:


O cálculo dentário, também chamado tártaro, é um dos sintomas da doença periodontal. Ela inicia-se com o acúmulo de placa, onde as bactérias vão se organizando e produzindo toxinas irritantes que causam gengivite. Como o animal não escova os dentes, essa placa vai se acumulando e calcificando, formando o tártaro.
Com o calcificação dessa placa, mais bactérias se aderem e começam a afetar os tecidos de suporte do dente, como o osso alveolar. Além de o animal correr o risco de perder esses dentes afetados pela doença periodontal, o local da lesão serve como fonte de contaminação para o organismo, podendo atingir órgãos vitais como coração, fígado e rins.
Depois da doença se instalar é necessário fazer um tratamento periodontal, que para ser realmente eficiente, o animal deve ser submetido à anestesia geral. O cálculo é removido com um aparelho de ultra-som (tanto acima quanto abaixo da gengiva). Após a raspagem, os dentes são polidos com motor de baixa rotação, utilizando uma pasta especial. Esse procedimento deixa os dentes mais lisos, diminuindo o acúmulo de placa.
Mas e os riscos anestésicos? Essa é a pergunta mais freqüente dos proprietários. Hoje em dia, com os recursos disponíveis, os riscos anestésicos são muito pequenos. O animal é entubado e recebe anestesia inalatória, com drogas que oferecem grande segurança. Além disso, durante todo o procedimento são monitoradas as funções vitais do animal, como pressão arterial e freqüência cardíaca e respiratória, como em um centro cirúrgico humano.
Para prevenir o aparecimento do tártaro, estão disponíveis no mercado ossinhos artificiais, biscoitos e até rações especiais que ajudam a prevenir o acúmulo de placa bacteriana, porém, o melhor método é a escovação dos dentes. Existem dentifrícios de uso veterinário com sabores (carne, frango e outros) que facilitam o condicionamento dos animais.

Fotos: Pet Real

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Calazio







Hoje o Dr Pedro Mancini, Oftalmologista Veterinário que atende os pacientes do Pet Real veio ver a Zoe, já que ela tinha um aumento de volume na pálpebra esquerda. O diagnóstico: Calazio, que é uma obstrução das glândulas palpebrais tendo como conseqüência o acúmulo de substância lipídica. Os sinais deste problema são aumento de volume, sem dor. O processo não é de origem infecciosa.
O tratamento prescrito foi aplicação de pomada oftálmica e compressas mornas no local, e o tratamento dura cerca de 10 a 15 dias.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Animais também podem ficar doentes por conta de sofrimento


Problemas de pele, irritabilidade, falta de apetite e sonolência podem ser sinais de que há algo errado com a mente do seu mascote.


Apesar de ter uma idade avançada, Mimi, uma gata siamesa de 17 anos, nunca havia apresentado problemas de saúde até o momento. Porém, alguns meses após a morte da sua amiga Xuxa, uma persa de 15 anos, e alguns problemas físicos com o seu tutor, Julio Murilo de Matos, a gata passou a apresentar constantemente vômitos e problemas de pele.

“A Mimi sempre foi muito brincalhona e saudável, mas de uns tempos para cá começou a apresentar muitos problemas da pele”.

Os problemas físicos, segundo a veterinária Daniela Gomes, não são reflexos de uma patologia orgânica, mas, sim, emocional, como uma resposta do corpo a um sofrimento psicológico.

“Recentemente ela perdeu uma companheira e os problemas do tutor, que o deixa triste, acabam refletindo nela”.

Segundo Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet (Record) , a somatização – como é chamado este tipo de problema- é um sintoma comum e está cada vez mais comprovado cientificamente.

“Quando nós não estamos bem, frustrados ou com raiva, a chance de desenvolver problemas de saúde é maior, pois há uma queda no sistema imunológico”.

Assim como os seres humanos, os animais também têm necessidade psicológica, principalmente os mamíferos, que são muito comparáveis a espécie humana e possuem laços afetivos com as pessoas do convívio.

Tutores sofrem com doenças graves de seus animais

“O animal quando não se sente parte do bando ou capta algo errado com quem ele ama, passa a absorver os problemas para si. A simpatia dos animais com o ser humano é muita. A gente influencia diretamente o estado emocional deles”.

O animal para estar saudável tem que ter um equilíbrio das suas necessidades. Quando suas emoções ficam exacerbadas é um sinal de que ele não está bem.Para evitar que os problemas emocionais tornem-se doenças é bom ficar atento aos sinais de tristeza que os animais apresentam.

“O apetite diminui, eles param de se exercitar e acabam dormindo mais que o necessário. O tutor tem que ficar atento, pois os animais costumam apresentar essas características na sua rotina. Gato, por exemplo, é muito dorminhoco. Mas, quando esse sono se torna exagerado, é sinal de que há algo errado”.

Outros problemas decorrentes do emocional são ressecamento intestinal, menor hidratação, problemas compulsivos – como arrancar os pelos sem parar – e alérgicos.

A dica de Rossi para essas situações é fazer com que o animal se exercite de alguma maneira.

“Se não há espaço em casa para deixar o animal correr no quintal, seria bacana trocar a vasilha de alimento do animal, fazendo com que ele tenha que se exercitar para encontrá-la”.

Para evitar que os cães se sintam excluídos do grupo ou sozinhos, Rossi aconselha que o tutor, quando sair de casa, deixe o animal ter acesso aos locais onde a família costuma ficar e que tenha o cheiro dos parentes.

“Já os gatos, que possuem características caçadoras, precisam de um espaço onde eles consigam enxergar todo o ambiente. E, claro, o mais importante: dar muito carinho ao seu animal, isso é essencial”.

Fonte: R7

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fórmula para um cão equilibrado e saudável



*
Exercício
*
Disciplina
*
Carinho...Nessa ordem!

Exercício:

Essa é a primeira parte da fórmula da felicidade do seu cão - e é algo que não pode ser esquecido.Ironicamente, é a primeira coisa que a maioria dos donos deixa de fazer.Simplesmente sair e se exercitar parece ser um hábito esquecido na sociedade de hoje em dia.Nossa vida moderna é tão corrida que parece algo muito complicado sair para passear com os nossos cães.

Dica:Você precisa sair para caminhar com o seu cão.Todos os dias. De preferência, pelo menos duas vezes ao dia.E, no mínimo, por trinta minutos de cada vez.

Disciplina:

As pessoas que se recusam a dizer essa palavra geralmente definem disciplina como castigo.É claro que quer dizer regras, limites e restrições.Mas também tem um sentido muito mais profundo.

Disciplina no que se refere ao nosso trabalho com os cães, é controlar o seu horário de acordar e comer e como devem interagir uns com os outros.Estabelecer regras, do descansar, quando fazer xixi, quando correr, quando não correr, quando cavar, onde deitar.Tudo isso faz parte da disciplina.

A disciplina não é um castigo.São regras, limites e restrições que existem para o bem dos cães e do nosso relacionamento com eles.

Carinho:

Os cães de hoje podem sentir falta de exercícios e de disciplina, mas certamente têm carinho de sobra.Os carinhos são muito físicos, o toque significa muito para eles, tanto na natureza quanto vivendo conosco.Mas, o carinho que não foi conquistado pode ser prejudicial aos cães - principalmente o carinho dado no momento errado.

Quando é o momento certo de dar carinho? Depois de o cão ter se exercitado e se alimentado.Depois que ele muda o comportamento indesejado e passa a fazer o que você quer. Após ter respeitado uma regra ou um comando.

Quando é o momento errado de dar carinho? Quando o cão está com medo, ansioso, mostrando-se possessivo, dominante, agressivo, choroso, uivando, latindo - ou desobedecendo a alguma regra.

Lembre-se: Apenas nós, seres humanos, acreditamos que, se não dermos carinho aos nossos cães o tempo todo, estamos privando-os de algo.

( Texto extraído do livro: O Encantador de cães - de Cesar Millan)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Síndrome do cão nadador

A Síndrome do Cão Nadador é a incapacidade de ficar em pé ou andar até a idade normal de três semanas, onde há uma anomalia no desenvolvimento motor de filhotes, causando a abertura dos membros dianteiros (26%) ou a abertura nos membros traseiros (menos freqüentemente, 8%), ou tetraplégico (os quatro membros ficam abertos e o filhote fica com o abdomen encostado no solo, posição-tartaruga ou posição de paraquedista, 50%).

As causas dessa síndrome são desconhecidas, porém tem sido atribuída a fatores genéticos e ambientais como solos lisos ou a excessos protéicos na ração.

O Tratamento consiste em utilizar uma bandagem, para aproximar os membros e fisioterapia.