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terça-feira, 14 de junho de 2011

Animais também podem ficar doentes por conta de sofrimento


Problemas de pele, irritabilidade, falta de apetite e sonolência podem ser sinais de que há algo errado com a mente do seu mascote.


Apesar de ter uma idade avançada, Mimi, uma gata siamesa de 17 anos, nunca havia apresentado problemas de saúde até o momento. Porém, alguns meses após a morte da sua amiga Xuxa, uma persa de 15 anos, e alguns problemas físicos com o seu tutor, Julio Murilo de Matos, a gata passou a apresentar constantemente vômitos e problemas de pele.

“A Mimi sempre foi muito brincalhona e saudável, mas de uns tempos para cá começou a apresentar muitos problemas da pele”.

Os problemas físicos, segundo a veterinária Daniela Gomes, não são reflexos de uma patologia orgânica, mas, sim, emocional, como uma resposta do corpo a um sofrimento psicológico.

“Recentemente ela perdeu uma companheira e os problemas do tutor, que o deixa triste, acabam refletindo nela”.

Segundo Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet (Record) , a somatização – como é chamado este tipo de problema- é um sintoma comum e está cada vez mais comprovado cientificamente.

“Quando nós não estamos bem, frustrados ou com raiva, a chance de desenvolver problemas de saúde é maior, pois há uma queda no sistema imunológico”.

Assim como os seres humanos, os animais também têm necessidade psicológica, principalmente os mamíferos, que são muito comparáveis a espécie humana e possuem laços afetivos com as pessoas do convívio.

Tutores sofrem com doenças graves de seus animais

“O animal quando não se sente parte do bando ou capta algo errado com quem ele ama, passa a absorver os problemas para si. A simpatia dos animais com o ser humano é muita. A gente influencia diretamente o estado emocional deles”.

O animal para estar saudável tem que ter um equilíbrio das suas necessidades. Quando suas emoções ficam exacerbadas é um sinal de que ele não está bem.Para evitar que os problemas emocionais tornem-se doenças é bom ficar atento aos sinais de tristeza que os animais apresentam.

“O apetite diminui, eles param de se exercitar e acabam dormindo mais que o necessário. O tutor tem que ficar atento, pois os animais costumam apresentar essas características na sua rotina. Gato, por exemplo, é muito dorminhoco. Mas, quando esse sono se torna exagerado, é sinal de que há algo errado”.

Outros problemas decorrentes do emocional são ressecamento intestinal, menor hidratação, problemas compulsivos – como arrancar os pelos sem parar – e alérgicos.

A dica de Rossi para essas situações é fazer com que o animal se exercite de alguma maneira.

“Se não há espaço em casa para deixar o animal correr no quintal, seria bacana trocar a vasilha de alimento do animal, fazendo com que ele tenha que se exercitar para encontrá-la”.

Para evitar que os cães se sintam excluídos do grupo ou sozinhos, Rossi aconselha que o tutor, quando sair de casa, deixe o animal ter acesso aos locais onde a família costuma ficar e que tenha o cheiro dos parentes.

“Já os gatos, que possuem características caçadoras, precisam de um espaço onde eles consigam enxergar todo o ambiente. E, claro, o mais importante: dar muito carinho ao seu animal, isso é essencial”.

Fonte: R7

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fórmula para um cão equilibrado e saudável



*
Exercício
*
Disciplina
*
Carinho...Nessa ordem!

Exercício:

Essa é a primeira parte da fórmula da felicidade do seu cão - e é algo que não pode ser esquecido.Ironicamente, é a primeira coisa que a maioria dos donos deixa de fazer.Simplesmente sair e se exercitar parece ser um hábito esquecido na sociedade de hoje em dia.Nossa vida moderna é tão corrida que parece algo muito complicado sair para passear com os nossos cães.

Dica:Você precisa sair para caminhar com o seu cão.Todos os dias. De preferência, pelo menos duas vezes ao dia.E, no mínimo, por trinta minutos de cada vez.

Disciplina:

As pessoas que se recusam a dizer essa palavra geralmente definem disciplina como castigo.É claro que quer dizer regras, limites e restrições.Mas também tem um sentido muito mais profundo.

Disciplina no que se refere ao nosso trabalho com os cães, é controlar o seu horário de acordar e comer e como devem interagir uns com os outros.Estabelecer regras, do descansar, quando fazer xixi, quando correr, quando não correr, quando cavar, onde deitar.Tudo isso faz parte da disciplina.

A disciplina não é um castigo.São regras, limites e restrições que existem para o bem dos cães e do nosso relacionamento com eles.

Carinho:

Os cães de hoje podem sentir falta de exercícios e de disciplina, mas certamente têm carinho de sobra.Os carinhos são muito físicos, o toque significa muito para eles, tanto na natureza quanto vivendo conosco.Mas, o carinho que não foi conquistado pode ser prejudicial aos cães - principalmente o carinho dado no momento errado.

Quando é o momento certo de dar carinho? Depois de o cão ter se exercitado e se alimentado.Depois que ele muda o comportamento indesejado e passa a fazer o que você quer. Após ter respeitado uma regra ou um comando.

Quando é o momento errado de dar carinho? Quando o cão está com medo, ansioso, mostrando-se possessivo, dominante, agressivo, choroso, uivando, latindo - ou desobedecendo a alguma regra.

Lembre-se: Apenas nós, seres humanos, acreditamos que, se não dermos carinho aos nossos cães o tempo todo, estamos privando-os de algo.

( Texto extraído do livro: O Encantador de cães - de Cesar Millan)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mimar o cachorro pode ser bom para você, mas não é para ele



Tratar animais como humanos afeta a saúde física e psíquica deles
Do R7

Ao longo dos anos, os cachorros ganharam a fama de melhores amigos dos homens. Porém, atualmente, estes animais estão deixando de ocupar essa posição para serem tratados como filhos, netos, irmãos... Não é verdade? Mimar o bichinho é bom, mas é preciso ter cuidado, pois o excesso de carinho pode fazer mal para a saúde dele.

Valéria Olívia, professora do curso de medicina veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista), explica que o “mau comportamento” dos cachorros, em geral, é resultado da forma como eles são tratados por seus proprietários.

- A causa principal das travessuras dos cães é a abordagem equivocada de seus donos, que os criam como se fossem gente, pensam que os bichos gostam de roupas, sapatos e comida de humanos. Quando o animal é tratado como o centro das atenções, passa a não admitir a hipótese de ficar sozinho. Passa a querer ser alimentado antes de todos, começa a andar na frente dos donos durante os passeios ou se torna ciumento. Como resultado, algumas pessoas se tornam escravas dos bichos.

Os cachorros já possuem um instinto de liderança e costumam ambicionar o poder na matilha, ensina o veterinário Alexandre Satoshi Sano, diretor da SPMV (Sociedade Paulista de Medicina Veterinária). Em muitas casas, acabam se tornando os chefes.

- Isso acontece porque ficamos com dó e satisfazemos todos os desejos do pet. E o animal, que já tem uma tendência a mandar, acha que está no comando. Quando o “desobedecemos”, ele reage instintivamente, ou seja, tentando se impor como líder e, consequentemente, sendo mais agressivo.

Mas os transtornos não são apenas sociais. O tratamento especial ao cão também pode desencadear problemas físicos, principalmente nos animais que não seguem uma alimentação adequada ao perfil da raça, alerta Valéria.

- Má alimentação, em cães, costuma causar gastrite, obesidade e diabetes, entre outros males. Já o excesso de mimo tem como possíveis consequências ansiedade, estresse, alterações hormonais e alguns distúrbios específicos. É o caso da copofagia, em que o animal começa a comer as próprias fezes, e da lambedura, em que ele se lambe até provocar feridas na própria pele.

Se o seu cachorro já for mimado, fique calmo. Ainda é possível contornar a situação, afirma o veterinário Sano. E sem violência.

- Tanto na parte física quanto na psicológica, há como tentar corrigir os maus hábitos. Mas, para tanto, o cachorro precisará passar por uma reeducação. É necessário trabalhar o aspecto psicológico do animal. Tudo isso sem agressão física e, sim, mostrando os limites. Para todos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Por que alguns cães odeiam ficar sozinhos




Saiba quais motivos podem levar o cão a se desesperar ou a ficar deprimido cada vez que os donos saem

O seu cão odeia ficar sozinho? Ele não é o único. Existe até um nome específico para esse problema: ansiedade de separação.

Desespero
Uma das manifestações do problema é facilmente percebida. O cão late sem parar, chora, arranha ou morde a porta, baba, se lambe ou se morde. Há ainda reflexos como aceleração dos batimentos cardíacos e aumento de cortisol, hormônio relacionado com o estresse.

Depressão
Outra possível consequência da ansiedade de separação é o estado depressivo. Nada motiva o cão enquanto ele está sozinho. Não bebe água, não come, ignora diversos estímulos que o motivariam se estivesse com os donos. Por um lado, esses comportamentos incomodam menos e chamam menos a atenção que o desespero, mas, por outro, o animal pode estar sofrendo física e psicologicamente, o que produz alta taxa de hormônio do estresse e aumenta o risco de contrair problemas de pele, câncer e outras doenças.

Causa
Quando lobos e cães selvagens estão em grupo, têm maior chance de sucesso nas caçadas e de sobreviver. Para eles, portanto, estar sempre em grupo é uma questão estratégica. Essa programação genética é herdada também pelos cães, inclusive por aqueles que vivem no aconchego de um lar humano. E essa tendência natural pode ser amenizada ou piorada, dependendo das nossas atitudes.

Não estimular
A maioria dos cães tem de ficar sozinha em um ou outro momento. Entre as iniciativas que podem evitar a ansiedade de separação, uma é não supervalorizar as saídas e as voltas ao lar. Nunca saia de casa se desculpando para o cão, preocupado ou ansioso demais. Nem chegue fazendo muita festa. Ao contrário, nesses momentos mantenha-se relaxado e evite retribuir a festa. Não é fácil, mas vale a pena: o cão será diretamente beneficiado.

Onde deixar
Se o cão tem acesso aos quartos e à sala de TV na sua presença, não restrinja a permanência nesses espaços quando ele estiver sozinho. Ficar exatamente onde você costuma ficar faz o cão se sentir melhor. Mais ainda se naquele lugar vocês costumam interagir e permanecer juntos por bastante tempo. Dormir no seu sofá preferido ou sobre o seu travesseiro são ótimas maneiras de diminuir a ansiedade do cão.

Se isso não for possível, adote outra estratégia. Procure fazer da caminha dele o "centro da matilha". Deixe nela o seu cheiro e permaneça mais tempo perto dela, com ele. Assim, o cão não se sentirá tão excluído quando for preciso deixá-lo sozinho.

Seu cão não é sua sombra
O cão que nos segue o tempo todo dentro de casa costuma sofrer mais quando fica sozinho - a ruptura se torna radical se, o tempo todo, ele nos vê, ouve e cheira.

Para diminuir o excesso de proximidade, a solução é ensinar o comando “fica” e pô-lo em prática algumas vezes por dia. Comande “fica” quando você for para a cozinha, por exemplo. Dessa forma, além de o cão se acostumar com as suas ausências temporárias, perceberá que você volta sem ele precisar latir ou arranhar a porta.

Evitar traumas
Podemos dizer que os cães têm medo de ficar sozinhos e que, se ocorrer algo assustador ou muito desagradável durante a ausência dos donos, esse medo tende a aumentar. Por isso, se você souber que haverá estouro de fogos, uma tempestade ou algum outro evento que possa ser assustador, não saia de casa se for possível. Ou, então, dê um remédio para acalmar o cão e ele não sofrer muito nem se traumatizar. Avalie qual é o melhor medicamento para esses casos com um médico-veterinário e procure testar o medicamento algumas vezes antes de sair de casa.

Caça a petiscos
Esconder petiscos pela casa para serem encontrados pelo cão durante a ausência dos donos ajuda a entretê-lo, a relacionar solidão com comportamentos prazerosos e a torná-lo menos ansioso. Normalmente, para aumentar o interesse do cão, é preciso estimular o apetite dele. Se ele estiver um pouco ou muito acima do peso correto, situação bastante comum, bastará deixá-lo com o peso adequado para o apetite aumentar bastante.

Por Alexandre Rossi, o Dr Pet

quarta-feira, 17 de março de 2010

Animais sofrem com a ausência dos donos



O filme ‘Sempre ao seu lado’ conta a história de Hachiko, cão da raça akita que ganhou uma estátua na estação de trem de Shibuya, no Japão, por sua lealdade e seu amor. Hachiko, que acompanhava seu dono de casa para a estação, de manhã, e da estação para casa, no fim da tarde, continuou a esperá-lo no lugar de costume, depois da morte dele, durante dez anos. Casos como esse levantam uma questão: os bichos também sentem saudade?
Segundo a veterinária Rita Ericson, da Vet Clinic, a saudade é um sentimento humano, mas exemplos como o de Hachiko são mais comuns do que se imagina. “Os bichos, em especial os cães, sofrem com a ausência do dono e até de outro animal com o qual estavam acostumados a conviver”, diz ela.
De acordo com Rita, especializada em comportamento animal, o sofrimento se manifesta não só em casos de morte, mas também quando o dono ou o outro bicho fica muito tempo longe. Mas é preciso ter cuidado para não confundir a tristeza com ansiedade de separação, um mal comum entre animais que passam muito tempo sozinhos. “O melhor que alguém pode fazer por um bicho triste ou ansioso é oferecer atividades físicas, como passeios e adestramento, além de brinquedos interativos”, explica a veterinária.

Sintomas

Identificar os sintomas da ansiedade de separação é fácil: o animal se lambe em excesso, costuma roer as unhas e pode até morder as próprias patas, causando ferimentos. “Latidos constantes assim que o dono sai de casa, destruição de objetos e coco no meio da sala também são indícios desse distúrbio”, garante Rita.
No caso da morte do dono, o ideal é que o animal fique com alguém que goste dele e com quem já tenha laços. Terapias alternativas como o uso de florais, sob a supervisão de um veterinário, podem ajudar a resolver o problema, assim como misturar frango desfiado à ração ou oferecer outro alimento preferido do bichinho funciona em casos de perda de apetite. “Os animais são diferentes entre si, mas, de modo geral, têm grande capacidade de adaptação e se recuperam relativamente rápido”, assegura Rita.

Matéria extraída do site (www.globo.com/gnt)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Dr. Pet dá dicas para acalmar os animais na hora dos rojões


A maioria dos bichos fica muito assustada com o barulho da queima de fogos no final de ano. Rabinho entre as pernas e coração acelerado são bem comuns nos pets nesta época. E que dono também não se preocupa ao ver o bicho assim apavorado?

A preocupação é tanta, que a primeira reação é pegar o animal no colo, acalmar, fazer carinho, não é? Mas atitudes assim só pioram a situação. Segundo o zootecnista Alexandre Rossi, o Dr. Pet, tentar proteger o animal só mostra a ele que realmente deve ter medo.
- Além do estresse que passam, os animais correm o risco de se machucarem, pois no desespero pulam de qualquer lugar, esbarram nas coisas, etc. Essa situação causa um mal estar absurdo, faz o bicho perder a noção, pois ficam apavorados. O ideal é treinar o animal a se acostumar a barulhos muito altos.

Veja as dicas do Dr. Pet para acalmar o bicho na virada do ano:

1 – Mostre que os barulhos não são perigosos. Associe os fogos a coisas legais: faça festa, dê petiscos, etc. Nada de ficar passando a mão na cabeça do bicho ou pegá-lo no colo para acalmá-lo. Assim, ele vai mesmo entender que deve ficar assustado.
2 - Acostume o animal a barulhos semelhantes. Pode gravar um CD com tempestades ou fogos e colocar para ele ouvir todos os dias. O barulho dos fogos vira algo corriqueiro que aos poucos, ele vai deixar de dar importância.
3 - No dia a dia, quando acontece algum barulho, como o estouro de uma bomba, não agache perto do bicho. Tente mostrar que é uma coisa legal.
4 - Bichos que têm uma fobia muito grande podem tomar remédios ansiolíticos. Isso os ajuda a ficarem mais calmos. A medicação deve ser recomendada e acompanhada por veterinário. Experimente dar antes do dia dos fogos, pois é preciso ver o efeito que o remédio exerce no organismo. Em doses erradas, os ansiolíticos podem ter efeito contrário.
5 - Se o animal estiver meio “grogue” do remédio, é melhor prendê-lo, por que ele pode se machucar. Alguns até se jogam da janela ou varanda.
6- Prefira prendê-lo em locais que ele goste, onde ele se sinta mais seguro. Se ele entrou debaixo da cama, o ideal é prendê-lo no quarto.
7 - Feche o máximo de portas e janelas para abafar o som. Acostume-o ao som ambiente relativamente alto e brinque com ele.

Do R7

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cientistas provam que cachorros possuem inteligência

Responda rápido: qual é o animal mais inteligente depois do ser humano? Você disse macaco? Pesquisadores americanos estão dizendo que os cachorros estão ficando cada vez mais inteligentes e ameaçando o segundo lugar do macaco.

O minúsculo Charles caminha animadíssimo em direção ao laboratório. Chega fantasiado de abóbora, distribuindo lambidas. A dona do Charles manda, e ele senta, deita e sai rolando pelo chão. A mamãe orgulhosa rapidamente conclui: "Charles é um gênio!"

Truques ligados a muito treinamento, como sentar ou levantar a patinha, muitos outros bichos são capazes de fazer. O que nem a dona do Charles sabe é que os cachorros são dotados de uma raríssima capacidade de compreensão. É o que os cientistas chamam de inteligência social. Novos estudos indicam que esse dom seria algo relativamente recente, resultado de um processo evolutivo parecido com o que foi descrito por um outro Charles. Esse realmente era um gênio.

Lembram de Charles Darwin? O naturalista britânico, nascido há exatamente 200 anos, desenvolveu a teoria da evolução das espécies.

Descobriu que, ao longo dos anos, as espécies sofrem processos de mutação. E que as mutações que mais contribuem para a sobrevivência dos seres vivos são transmitidas ao longo das gerações.
O processo, conhecido como seleção natural, é exatamente aquele que fez os nossos antepassados evoluírem até virar homo sapiens.

Só que no caso do canis lupus familiaris - o popular cão doméstico - a evolução recebeu uma forcinha da mão do homem. Teria sido resultado de mutações naturais combinadas com a seleção feita pelo próprio ser humano, responsável por cruzamentos e novas raças.

Acredita-se que há provavelmente 100 mil anos, por causa de mutações, o cachorro deixou de ser lobo e em vez de caçar assumiu as funções de pastor e passou a viver perto de nós.

Há cerca de 15 mil anos, aconteceram mudanças no focinho, os dentes caninos diminuíram. Os cães ficaram menores e cada vez mais dependente de nós pra comer.

Bom, a gente também evoluiu e os cães, cada vez mais inteligentes, foram pros nossos quintais. E, recentemente, para dentro de casa, passando a fazer parte da família.

OK, você sempre soube que seu cachorro era genial, capaz de coisas que ninguém acredita. Mas o que você não sabe é que, fora os humanos, eles são provavelmente os únicos animais na face da Terra com a capacidade de realmente entender o que dizemos a eles. Será então que o cachorro é mais inteligente do que o macaco?

No quesito inteligência social, sim. Segundo Alexandra Horowitz, pesquisadora da Universidade Columbia, em Nova York, pra compreender os humanos, o cachorro é o número um.

Ela pergunta: “Que outro animal olha nos olhos de um ser humano como fazem os cães?”. E conclui: “Eles reagem ao nosso olhar como apenas os humanos são capazes de fazer. Acho que os cachorros são os animais mais parecidos conosco”.

Foi para estudar a inteligência canina que nasceu um instituto na Universidade Duke, no estado americano da Carolina do Norte.

São vários testes para entender, afinal, até onde vai a esperteza dos cachorros. “Pois é, eles estão ficando mais inteligentes e mais parecidos com a gente”, diz a pesquisadora Kara Schroepfer. Será que ela acha possível que a evolução continue e que os cães fiquem cada vez mais parecidos com a gente?
"Claro", ela responde. "É isso o que está acontecendo."

Será que dá pra imaginar então daqui a três mil anos cachorros que farão gestos pra dizer o que querem? Será que mais tarde ainda eles vão ficar de pé? Poderão um dia até falar?

A pesquisadora acha graça e diz que ninguém pode afirmar com certeza e que teremos que esperar muito para ver. Mas do jeito que anda a convivência com os seres humanos, que ninguém duvide dos descendentes dos espertíssimos cães de hoje.

Extraído do site: (www.globo.com/fantastico)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Como ensinar seu cão a latir menos



Por Alexandre Rossi, o Dr Pet

Donos culpados
Por incrível que pareça, os donos que menos gostam de latidos são os que mais rapidamente ensinam o cão a latir para tudo. Isso porque, para fazê-lo parar de latir, lhe dão exatamente o que ele quer. E o cão logo percebe que basta latir para que seus donos tirem a bolinha que está embaixo do armário ou abram mais rapidamente a porta. Ou seja, para resolver um problema imediato, as pessoas acabam treinando o cão a latir cada vez mais!

Tentativas frustradas
A situação costuma piorar quando os donos, diante dos latidos, não satisfazem a vontade do cão. Ele não consegue o que quer e passa a latir mais alto e mais vezes. Nessa disputa, vence o mais persistente. Nem é preciso dizer que, quase sempre, o vencedor é o cão...  Quando isso acontece, ele aprende não só que consegue o que quer, latindo, mas que não deve desistir facilmente e que latidos mais altos e mais intensos produzem resultados ainda melhores sobre os seres humanos!


Por isso, para não fracassar mais uma vez, procure seguir as próximas dicas, já que cada fracasso seu é mais um estímulo para o cão latir quando quer conseguir algo.

Exercício e atividades
Cães sem atividade tendem a desenvolver muito mais problemas comportamentais, inclusive latir em excesso. Procure exercitar o cão diariamente com brincadeiras, adestramento e passeios.


Brincadeiras aeróbias são as mais recomendadas, pois provocam relaxamento mental e físico, além de alterarem alguns neurotransmissores cerebrais, funcionando de maneira semelhante a um antidepressivo.

O adestramento pode estar inserido no dia-a-dia do cão. Use sempre algum comando que ele conheça antes de lhe dar algo que ele deseje, como petisco, carinho e brinquedo. Passeios diários são excelentes - exercitam o cão, fornecem uma porção de estímulos visuais, auditivos e olfativos, além de a atividade ser feita em companhia, o que também é muito importante para os cães.
Ampliar a comunicação
Cão que só sabe pedir latindo fica mais ansioso e aflito quando é impedido de usar essa forma de comunicação. Por isso, estimule o seu cão a usar outros sinais para manifestar as vontades dele. Para tanto, passe a atender os sinais alternativos usados pelo cão, aos quais você não dava atenção. Como quando ele põe a pata no seu colo para pedir carinho ou fica olhando para a maçaneta para alguém abrir a porta. Novos comportamentos comunicativos podem ser ensinados, como trazer a guia na boca para mostrar que quer passear ou cumprimentar, para ganhar petisco.

Repreender erros
É essencial que o cão não consiga o que deseja quando está latindo. A vontade dele nunca deve ser satisfeita enquanto faz algo considerado errado. Uma boa ajuda para controlar os latidos é associá-los com algo desagradável, como um gosto amargo na boca ou um susto.


Para o estímulo desagradável ser eficiente, o cão precisa querer evitá-lo, e a sua aplicação deve ser feita no exato momento em que o comportamento errado acontece. Cada cachorro tem uma sensibilidade. Por isso, pode ser útil contar com a ajuda de um adestrador ou de um especialista em comportamento para encontrar a ferramenta ideal e determinar a melhor maneira de utilizá-la. Normalmente, sacudimos uma lata com moedas para fazer barulho ou jogamos um jato de água no focinho do cachorro para causar um susto ou desconforto.

Atenção: se você tiver mais de um cão, cuidado para não assustar os outros cães com a punição, principalmente se forem medrosos ou tímidos. Nesses casos, dê preferência para o spray de água - ele pode ser direcionado para o cão latidor, sem afetar os demais.
Estimular a não latir
Procure, sempre que possível, recompensar os comportamentos corretos. Isso inclui não latir. Crie situações nas quais o cão normalmente latiria, como tocar a campainha da porta, e recompense-o com um petisco se ele não latir. E, se latir, repreenda-o imediatamente, fazendo algo desagradável para ele. Como resultado, muitos cães, ao ouvir o toque da campainha, correm na direção do proprietário e pedem petisco em vez de ficarem na porta latindo. Estimular um novo comportamento, em vez de apenas reprimir o comportamento indesejado, controla muito mais facilmente o cão agitado ou excitável demais.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Por que alguns cães odeiam ficar sozinhos




O seu cão odeia ficar sozinho? Ele não é o único. Existe até um nome específico para esse problema: ansiedade de separação.
Desespero
Uma das manifestações do problema é facilmente percebida. O cão late sem parar, chora, arranha ou morde a porta, baba, se lambe ou se morde. Há ainda reflexos como aceleração dos batimentos cardíacos e aumento de cortisol, hormônio relacionado com o estresse.
Depressão
Outra possível consequência da ansiedade de separação é o estado depressivo. Nada motiva o cão enquanto ele está sozinho. Não bebe água, não come, ignora diversos estímulos que o motivariam se estivesse com os donos. Por um lado, esses comportamentos incomodam menos e chamam menos a atenção que o desespero, mas, por outro, o animal pode estar sofrendo física e psicologicamente, o que produz alta taxa de hormônio do estresse e aumenta o risco de contrair problemas de pele, câncer e outras doenças.
Causa
Quando lobos e cães selvagens estão em grupo, têm maior chance de sucesso nas caçadas e de sobreviver. Para eles, portanto, estar sempre em grupo é uma questão estratégica. Essa programação genética é herdada também pelos cães, inclusive por aqueles que vivem no aconchego de um lar humano. E essa tendência  natural pode ser amenizada ou piorada, dependendo das nossas atitudes.
Não estimular
A maioria dos cães tem de ficar sozinha em um ou outro momento. Entre as iniciativas que podem evitar a ansiedade de separação, uma é não supervalorizar as saídas e as voltas ao lar. Nunca saia de casa se desculpando para o cão, preocupado ou ansioso demais. Nem chegue fazendo muita festa. Ao contrário, nesses momentos mantenha-se relaxado e evite retribuir a festa. Não é fácil, mas vale a pena: o cão será diretamente beneficiado.
Onde deixar
Se o cão tem acesso aos quartos e à sala de TV na sua presença, não restrinja a permanência nesses espaços quando ele estiver sozinho. Ficar exatamente onde você costuma ficar faz o cão se sentir melhor. Mais ainda se naquele lugar vocês costumam interagir e permanecer juntos por bastante tempo. Dormir no seu sofá preferido ou sobre o seu travesseiro são ótimas maneiras de diminuir a ansiedade do cão.
Se isso não for possível, adote outra estratégia. Procure fazer da caminha dele o "centro da matilha". Deixe nela o seu cheiro e permaneça mais tempo perto dela, com ele. Assim, o cão não se sentirá tão excluído quando for preciso deixá-lo sozinho.
Seu cão não é sua sombra
O cão que nos segue o tempo todo dentro de casa costuma sofrer mais quando fica sozinho -  a ruptura se torna radical se, o tempo todo, ele nos vê, ouve e cheira.
Para diminuir o excesso de proximidade, a solução é ensinar o comando “fica” e pô-lo em prática algumas vezes por dia. Comande “fica” quando você for para a cozinha, por exemplo. Dessa forma, além de o cão se acostumar com as suas ausências temporárias, perceberá que você volta sem ele precisar latir ou arranhar a porta.
Evitar traumas
Podemos dizer que os cães têm medo de ficar sozinhos e que, se ocorrer algo assustador ou muito desagradável durante a ausência dos donos, esse medo tende a aumentar. Por isso, se você souber que haverá estouro de fogos, uma tempestade ou algum outro evento que possa ser assustador, não saia de casa se for possível. Ou, então, dê um remédio para acalmar o cão e ele não sofrer muito nem se traumatizar. Avalie qual é o melhor medicamento para esses casos com um médico-veterinário e procure testar o medicamento algumas vezes antes de sair de casa.
Caça a petiscos
Esconder petiscos pela casa para serem encontrados pelo cão durante a ausência dos donos ajuda a entretê-lo, a relacionar solidão com comportamentos prazerosos e a torná-lo menos ansioso. Normalmente, para aumentar o interesse do cão, é preciso estimular o apetite dele. Se ele estiver um pouco ou muito acima do peso correto, situação bastante comum, bastará deixá-lo com o peso adequado para o apetite aumentar bastante.
Fonte: Cães e Cia

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Como lidar com cães elétricos e hiperativos

Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil


Um dos muitos detalhes em que "cão também é gente" é no pique. Alguns cães são contemplativos e devagar-e-sempre, outros não param um instante, sempre inquietos, pulando em cima de tudo e de todos, cavando buracos quintal afora ou destruindo tudo, mesmo quando adultos. Sem dúvida, eles precisam que sua energia seja libertada e canalizada, para não virem a sofrer de apatia, carência, agressividade, excesso de latidos e até automutilação (quando o canino, não achando o que fazer, rói as próprias patas).
Obviamente, atividade física é ótima também para socializar o peludo. E veja só: muitas vezes, a hiperatividade é uma forma de exigir que o líder - você - lidere e dê atenção.
Dando uma volta sem rodeios
Se os humanos nasceram para andar e correr, imagine os caninos, com o dobro de pernas. Uma das formas mais básicas e prazerosas de gastar energia é o passeio. O ideal é no mínimo um por dia e com o dono, ou, se não for possível, com outro membro da família, faxineira ou passeador.
Se o cão disparar na frente, é sinal de que ele precisa de passeio e exercício mais frequentes. E convém não deixar que ele leve você, afinal, ele precisa ser lembrado, especialmente se tiver temperamento muito dominante, de que o líder é você. E ele pode também acompanhar você nas compras (em lugares onde seja permitida a entrada de seres charmosos mais peludos que Tony Ramos, é claro).

Brincadeira tem hora - e pode ser agora
Os cães lembram crianças em muitos aspectos e gostar de brincar é um deles. Uma das atividades mais divertidas é atirar algo para o bicho ir buscar, como bolinha, vareta ou frisbee. Apostar corrida também é muito bom. Idem brincar de cabo-de-guerra, mas tem dois detalhes. Se o cão ainda for filhote, sua dentição estará se formando, portanto não puxe com muita força porque se ele ficar com os dentes doloridos, pode demorar e dar trabalho para ele querer brincar de cabo-de-guerra novamente. E nunca deixe o cão ganhar, para ele ter sempre certeza de que você é o líder.
Esconde-esconde é outra brincadeira divertida e saudável. Mas pega-pega não! A última coisa que se pode desejar é que o cão aprenda a fugir do dono. E não se esqueça: além da inteligência canina não se igualar à humana, a coordenação motora também é mais limitada. Evite apostar corrida com o cão em rampas ou escadas fazendo muito zigue-zague, pois ele pode cair.
E é melhor fazer várias sessões curtas de brincadeiras do que uma única longa, para evitar que o peludo fique muito cansado ou aborrecido.
Destruir para construir
Tudo bem o canino gastar energia mastigando objetos que possam ser mastigados. Dê o comando de "Não" quando ele fizer menção de mastigar jornais, meias ou a comida da mesa. Mas deixe-o à vontade com seus ossinhos de borracha, caixas de papelão, ossos grandes ou, como sugere o expert em comportamento animal Alexandre Rossi, cocos verdes. Obviamente, cuidado com grampos de metal, lasquinhas de osso ou madeira, pecinhas pequenas e outros itens com risco de engolição prejudicial ou sufocamento.
E se em outra encarnação seu canino foi tatu ou engenheiro do Metrô, e adora abrir buracos, é bom providenciar caixas grandes (ou mesmo piscinas plásticas) cheias de areia, inclusive com maçãs e vegetais (brócolis, por exemplo) enterrados para o cão se divertir e se beneficiar ainda mais.

Diversão até em casa
E quando chove? Alguns cães gostam de brincar na chuva, outros não. Frio também não atrapalha, pode até ajudar, pois as ruas costumam ficar menos cheias de gente. Agora, se o canino não puder sair, ele poderá gastar energia, e treinar obediência, em nível mais tranquilo.
Esconda petiscos pela casa (em lugares onde o bicho puder ir sem danos para ele ou a casa, claro) e faça o cão procurá-los, aumentando a dificuldade aos poucos e elogiá-lo cada vez que ele encontrar. Use também algum dos brinquedos prediletos do cão, de preferência um que faça ruído quando pressionado, como um bichinho de plástico, em baixo de algum tapete, pano ou toalha.
Uma variação, boa também para filhotes que estão descobrindo a casa e o mundo, é mostrar ao cão um brinquedo ou petisco e colocá-lo a um meio metro de distância, bem à vista do cão, dar o comando "Pega!" e recompensá-lo quando obedecer. Repita colocando a prenda ou petisco cada vez mais longe, até começar a escondê-lo atrás de móveis ou dentro de recipientes (como aquelas garrafas pet) que ele possa destruir sem danos para ele mesmo ou a casa.
E treinar obediência? Deixe o cão num cômodo da casa, vá a outro cômodo e chame-o com toda a animação. A tendência é ele vir correndo. Logo que ele chegar perto de você, dê o comando de "Abaixa!" ou "Senta!".
Experimente também projetar na parede o facho de luz de um marcador a laser ou uma velha e boa lanterna. Faça o ponto de luz correr pelas paredes para o cão persegui-lo à vontade. Outra sugestão é pendurar do teto um pneu ou outro objeto para o canino lutar boxe à moda dele, tentando alcançá-lo ou mordiscá-lo.
Outros detalhes
Você pode ser o dominador, mas os dominados também merecem atenção e respeito. Se seu cão tiver porte muito grande e/ou for muito inquieto ou estabanado, convém remover tudo que for enfeitinho, tapete ou objeto cuja única utilidade prática é atrapalhar o caminho do tsunami peludo.
Caso o cão não sossegue nem com muito exercício, pode-se usar tranquilizantes como florais ou feromônio, mas nada de ir medicando seu amigo antes de verificar a causa da "eletricidade" dele e de levá-lo ao veterinário.
E, como se diz, cão é como carro, computador, filho, marido ou esposa: o ideal é ter mais de um, obviamente ao mesmo tempo e no mesmo local tratando-se de crianças e cães, que se tornam excelentes companheiros, inclusive "torrando" energia um com o outro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Medo de fogos e trovões

Quarta feira é dia de jogo de futebol! Mas infelizmente vários cães sofrem muito nestes dias, por medo dos fogos de artifício...Então aí vão algumas dicas de como podemos lidar com o problema:



Fogos em dia de futebol, trovões numa tempestade...Entenda por que tantos cães têm medo de estrondos


Não raro, cães entram em desespero ao ouvir explosões.Babam,tremem e, muitas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais para eles ou se jogam pela janela.O estresse pode ser tanto que, no dia seguinte, ficam doentes ou se machucam seriamente.Mas, por que ficam tão apavorados?

  • Instinto de preservação
Barulhos altos podem significar perigo.Por isso, de maneira geral, os animais tentam fugir de tais sons.Estrondos passam a idéia de que algo grande e poderoso se aproxima, como árvores caindo, relâmpagos, etc.Os antepassados dos cães que mais fugiram desses sons foram os que mais tiveram chances de sobreviver.

Até mesmo dentro de nossas casas um barulho alto pode significar perigo. Imagine um móvel inteiro caindo perto do cão. É de esperar que ele saia correndo para não se ferir.

  • Não é dor no ouvido
Muitas pessoas alegam que seus cães têm a audição muito sensível e que, por isso, sons fortes como de fogos e trovões são capazes de causar dor no sistema auditivo. Está certo que um estampido extremamente forte, em contato direto com o ouvido do cão, possa realmente ter esse efeito, mas é raro isso acontecer.

Apesar de os cães terem ótima audição, não é por dor que ficam assustados.A verdadeira causa é a associação que fazem de perigo com determinado barulho.

  • Trauma
Sempre que se assusta demais, o cão pode desenvolver trauma.Se um barulho muito forte o apavorar, outros ruídos semelhantes passarão a causar medo enorme, simplesmente por estarem associados ao grande susto inicial.É o que acontece quando um cão começa a tremer e a ficar ansioso com trovões fracos, bem distantes.Há casos em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados com o perigo de barulhos altos.Ou seja, antes mesmo de a tempestade se formar, o cão já pode estar sofrendo.

  • Cura difícil
Infelizmente, não é fácil resolver esses problemas.Mas existem várias dicas para amenizá-lo. Casos de recuperação total acontecem.Não desanime, portanto.Almeje o tratamento e evite submeter o cão a mais sofrimento que o necessário.Proceda com calma e consideração.

  • Local de confiança e protegido
Muitos cães normalmente escolhem um lugar para se abrigarem quando estão com medo.Se esse for o caso do seu cão, procure respeitar o local escolhido por ele - permita que fique lá.Além disso, se possível,crie um espaço com janelas e portas vedadas o quanto mais à prova de som, melhor - , e acostume o cão a frequentá-lo.

Se você escolheu seu quarto, ótimo!Usar um ambiente associado com a sua pessoa vai ajudar bastante a deixar o cão mais seguro.Dentro desse lugar, habitue- a ouvir sons altos, bem altos, como de TV, rádio ou mesmo um CD de música.Desse modo, quando houver barulho de fogos ou trovões você poderá encobri-los, mesmo que parcialmente.Acostume o cão a brincar e a se divertir naquele ambiente também sem haver trovões ou rojões, para o local não ser associado a barulhos assustadores.

  • Acostumar aos poucos
Sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore com ele - dê petisco, jogue bola, etc.Tenha cuidado para nunca demonstrar que você se assustou com um barulho.O seu papel é ser fonte de segurança - esse exercício só funcionará se o cão se sentir relativamente seguro.Por isso, não se agache para protegê-lo quando houver um estrondo.Para ele, o ato de agachar pode ser sinal de medo.

Um modo seguro de acostumar o cão com barulhos cada vez mais altos é gravar sons de tempestade e de fogos e reproduzi-los em momentos agradáveis.Para ele não ficar assustado, respeite sempre os limites.

  • Evite novos traumas
Todo o treino pode ir por água abaixo se novos traumas surgirem em decorrência dos ruídos.Considere, portanto, a possibilidade, de, no dia de uma grande partidade de futebol, na virada de ano novo ou quando mais for necessário, lançar mão de ansiolíticos (medicação tranquilizante). Consulte seu veterinário sobre isso.Antes de usar o remédio diante de estímulos muito estressantes para o cão, teste o remédio.Há possibilidade de o cão ficar ansioso em vez de calmo.Procure também observar se a dose está adequada.Em excesso, o remédio pode deixar o cão desequilibrado ou sonolento demais.Nesse último caso, ele deverá ficar confinado num espaços seguro e protegido de qualquer perigo, já que perambular pela casa causaria risco de bater em algo ou cair da varanda, por exemplo.


Matéria extraída da revista Cães e cia

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A socialização dos cães


Cães são animais sociáveis, ou seja, todas as suas atitudes e comportamentos se baseiam em instintos de preservação de sua matilha. O comportamento social é o comportamento mais importante dos cães e por isso a socialização tem um papel tão importante nessa espécie.

Dos 20 dias às 12 semanas de vida, o cão passa pelo período de socialização, que é a fase crucial para o comportamento do cão adulto. As experiências vividas nesse período afetam a vida toda do animal. Assim, uma atenção especial deve ser dada ao filhote nessa fase, proporcionando o contato com o maior número de estímulos possível.

Os cães que não são expostos a muitos estímulos durante essa fase podem demonstrar um comportamento inadequado quando adultos. Entre outras queixas, apresentam agressividade em relação a outros cães e/ou a pessoas, fobias e apego exagerado ao dono (ansiedade de separação). A falta de socialização pode ainda trazer problemas de comportamento sexual, como machos que não “sabem” cruzar com fêmeas.

É muito importante que um filhote permaneça com seus irmãos de ninhada por, no mínimo, 45 dias, pois durante as brincadeiras da ninhada, processos de dominância e submissão são ritualizados e a força da mordida é medida entre os irmãos.

Apesar de ser mais marcante nesse período, a socialização continua ocorrendo durante todas as fases da vida do cão. Ela ocorre através da exploração do ambiente, contato com pessoas e brincadeiras com outros cães. A socialização é usada como uma parte do tratamento de alguns casos de comportamento inadequado, pois torna o cão mais calmo e tranquilo, facilitando as outras técnicas utilizadas. Além disso, a socialização torna o cão mais confiante.

Se o seu cão não foi corretamente socializado quando filhote, não se desespere. Ainda é possível fazer algumas apresentações de estímulos diferentes, que causem estranheza ou medo no animal. Obviamente a socialização não vai acontecer de forma natural, como nos filhotes, e você talvez tenha que lançar mão de alguns artifícios e técnicas especiais, sempre encorajando seu cão com carinhos e petiscos quando estiver mostrando boa resposta ao estímulo.

A convivência com outros cães é muito importante em todas as fases da vida do cão. Leve seu animal em praças e deixe ele entrar em contato com outros animais. Se ele não for acostumado, comece a apresentação com animais de porte menor e do sexo oposto ao dele.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Idéias para deixar o cão mais feliz




Você sente prazer em ver seu cão contente?Aqui vão dicas para proporcionar a ele momentos prazerosos

ENRIQUECIMENTO SOCIAL: Proporciona mais interação ao cão no ambiente onde ele vive

Interação com pessoas

  • Garanta o passeio de cada dia: um enriquecimento fundamental são as caminhadas com o dono ou com outra pessoa, feitas diariamente. Além de queimar energia, permitem que o cão tenha contato com novas situações, gente, animais e tudo o que há nos arredores.O programa é importante inclusive para cães que vivem no jardim.Procure alternar os percursos.É melhor que o cão saia com o dono ou com alguém de casa, mas quando não for possível, um passeador poderá conduzi-lo;
  • Leve o cão com você nos pequenos afazeres: ao sair para deixar as crianças na escola ou buscar pão, vá com o cão.Lembre-se de não deixá-lo no carro se o calor estiver forte, pois isso poderá ser fatal para ele;
  • Brinque com ele: brincadeiras regulares são uma das formas mais efetivas de estabelecer e manter um forte elo entre o dono e o cachorro.Pequenas sessões no decorrer do dia são preferíveis a uma única sessão longa;
  • Convide o cão para pegar bolinha ou outra coisa: os objetos usados para serem arremessados nessa brincadeira devem ficar em poder do dono e tornar-se disponíveis somente durante o jogo.Isso ajuda a evitar que o cão corra com o brinquedo em vez de entrgá-lo.Alterne objetos de um jogo para outro, para tornar as brincadeiras mais interessantes;
  • Desafie-o num esconde-esconde: o escondido pode ser você, um biscoito, um osso ou um brinquedo.Se o cão for ansioso, chame-o para ajudá-lo a achar logo;se for tranquilo, deixe-o procurar por mais tempo. Nunca brinque de pega-pega com o cão.Não se deve estimulá-lo a fugir; é preciso estimulá-lo sempre a vir em nossa direção;
  • Dispute um cabo de guerra: no final da brincadeira, derrote o cão para deixar evidente que você é o líder;
  • Pratique um atividade alternativa em dupla: as atividades em dupla com o cão desenvolvem a afinidade com ele, fazem-no consumir bastante energia, colocam-no em ambientes variados, proporcionam contato com outros cães e pessoas e aumentam a obediência.Há diversas possibilidades: corrida, agility, frisbee, flyball, rally de obediência, bicicleta, provas de pastoreio, provas de obediência, etc.Ao escolher, leve em conta também as condições físicas do cão.

Interações com outros animais

  • Promova encontros semanais do cão com alguns amigos dele: ele vai adorar!
  • Tenha um segundo cão ou gato: a presença de outro animal proporciona companhia 24 horas ao seu cão.Estude antes a possibilidade de adaptação dos dois, verifique se não há eventual incompatibilidade com relação a cão do mesmo sexo, etc.O ideal é que o segundo animal chegue filhote.O cão veterano deve ser tratado como líder - ser o primeiro a receber carinho e comida.Um gato pode ser um companheiro interessante para o cão quando os dois se aceitam, pois interagirão sem disputa por carinho, espaço e alimento.

ENRIQUECIMENTO SENSORIAL: O faro e a audição são aguçados no cão, mas todos os sentidos merecem ser estimulados

Estímulos visuais

  • Instale um espelho para o cão se ver: muitos cães se entretêm com a própria imagem refletida (alguns latem para ela, outros a olham curiosos);
  • Ligue a televisão: se os donos têm hábito de assitir televisão, deixá-la ligada num canal normalmente pode amenizar a sensação de solidão nos momentos em que não há pessoas em casa. O aparelho pode ser acionado e desligado com um timer.

Estímulos auditivos

  • Ofereça brinquedos sonoros: os guinchos, apitos e outros sons de alguns brinquedos são um entretenimento para alguns cães.Atenção para que as peças estejam bem fixadas - o cão não deve engolir nenhuma;
  • Ligue o rádio: se você tem o hábito de ouvir rádio, deixá-lo funcionando ajuda a tranquilizar o cão quando você sai. O aparelho pode ser ligado ou desligado regularmente com um timer;
  • Toque sons de animais: esse é um recurso que costuma aguçar o interesse dos cães.Se você não tem um CD desses, pode gravá-lo sem sair de casa, pela internet.Centenas de arquivos contendo sons de animais, para download gratuito, são encontrados em tinyurl.com/sonsdeanimais;

Estímulos olfativos

  • Crie pistas para farejar: espalhe petiscos ou a própria ração do cachorro formando uma trilha no jardim ou dentro de casa.Aumente o grau de dificuldade à medida que o cão completa rapidamente a trilha certa;
  • Estimule o cão a usar o nariz: antes da caminhada diária e depois de 30 minutos andando sem parar, deixe o cão farejar a vontade;
  • Esconda petiscos cheirosos: esconda-os pelo quintal ou local em que o cão costuma ficar quando está sozinho;
  • Estimule o cão a cheirar outros animais: sempre que houver oportunidade, deixe o cão se aproximar de outro cão ou animal para cheirá-lo.Como as referências dos cães estão no odor anal, é imprescindível que eles se cheirem nessa região.Isso deve ser feito sem intervenção humana, caso contrário pode resultar em briga;
  • Introduza aromas diferentes: de vez em quando, você pode introduzir uma fragância incomum no ambiente.Para tanto, alterne pequenas quantidades de substâncias aromáticas, como especiarias, condimentos, ervas, etc.Outra possibilidade é deixar ao alcance do cão uma ou mais cordas impregnadas com aromas.Alterne aleatoriamente cheiros de animais, de pessoas, de alimentos, etc.Faça tudo com higiene;
  • Nebulize feromônio tranquilizador: apesar de não ter odor, o feromônio Dog Appeasing Pheromone tranquiliza o cão ansioso, com elevado grau de eficiência.É vendido no Brasil na forma de difusor elétrico e de refil (pode ser adquirido em tinyurl.com/feromonio);

Estímulos gustativos

  • Proporcione variedade de sabores: alterne petiscos de sabores e texturas diferentes, como biscoitos para cães e mastigáveis com sabor (sirva pequena quantidade, para não desbalancear a alimentação e tenha cautela com corantes - podem causar alergia em alguns cães);
  • Picolé surpresa: dentro de potinhos de diferentes tamanhos e formatos, ponha fragmentos de comida, como cenoura crua, arroz cozido, orelha de porco, pescoço de galinha cru, ração, etc.e complete com água ou caldo de carne, de peixe ou de vegetais.Congele e sirva esse divertido picolé canino.Detalhe: no lugar do palito, ponha uma corda com nós.
  • Cuidado com alimentos tóxicos: não sirva chocolate, uva ou uva passa - são tóxicos para os cães.

Estímulos táteis

  • Faça carinhos e massagens: de vez em quando, faça um carinho no cão.Massagear é um ótima opção - ele vai se deliciar e você pode obter mudanças comportamentais extremamente benéficas e maior facilidade no manuseio ao dar remédio, cortar as unhas, etc.Massageie pelo menos três vezes por semana todo o corpo do cão, inclusive orelhas e patas;
  • Escove regularmente: a maioria dos cães aprecia ser escovada.Torne a escovação um momento especial.Cuidado: escova errada pode causar sofrimento em vez de prazer;
  • Facilite o cão rolar e se esfregar: o cão ama rolar e massagear as costas.Um capacho de sisal ou equivalente áspero pode substituir a grama e a terra quando se quer evitar que o cão se suje ( mas ele pode também resolver destruir esse material alternativo);
  • Varie nos materiais e formatos dos brinquedos: monte uma "brinquedoteca". Numa caixa, ponha brinquedos variados, de materias e formas diferentes (qualquer coisa atóxica e que não se despedace ou cause dano ao cachorro pode ser um brinquedo).Acrescente também ossinhos e deixe a caixa em local acessível.Alterne os brinquedos semanalmente.Isso estimula o cão a brincar.

ENRIQUECIMENTO ALIMENTAR: Acrescentar desafios à refeição é proporcionar mais diversão ao cão.Esse é um enriquecimento muito eficiente e prático.

Sabor de conquista

  • Esconda a comida: em vez de servir ração num único comedouro, distribua-a em diversos potes menores e esconda-os em diferentes pontos da casa.Deixe o cão encontrá-los para comer;
  • Ofereça alimentos "empacotados": sirva a ração pondo-a alternadamente dentro de uma caixa de cartão vazia - pode ser de leite, de cereais matinair ou de pizza - e deixe o cão se divertir destruindo-a e comendo o conteúdo (lembre-se que haverá pedaços de caixa para recolher).Supervisione no começo.A brincadeira não é adequada para cães que engolem o cartão;
  • Espalhe a ração: faça o cão pegar a ração grão por grão.Espalhe-a na grama, no quintal ou no chão da casa.Distrai e estimula o faro.

ENRIQUECIMENTO OCUPACIONAL: ter o que fazer é tudo o que o cão precisa para não se torna incômodo.

  • Dê objetos para roer: mastigar e roer exercita os músculos da mandíbula, alivia tensões e distrai o cão.Ofereça objetos para esse fim, como ossos de nylon ou naturais, casca de coco verde, etc.Há cães que se divertem abocanhando um pneu velho deixado no chão.Uma simples caixa de papelão pode proporcionar bastante diversão (retire eventuais grampos e demais itens de metal).O interesse pode ser aumentado com recompensas postas nas partes ocas desses objetos.Por exemplo, ração pastosa no oco de um osso, deixando a mistura no congelador por 24 horas; pedacinhos de petisco nas frestas de um osso de couro; guloseimas na parte interna do pneu.Objetos para roer e destruir não são recomendados para cães que vivem em grupo - podem causar disputas e agressividade;
  • Pendure um objeto para ser agarrado: pendure uma corda presa com elástico resistente de modo que faça um efeito de vai-e-vem quando o cão a puxa e solta.O brinquedo Home Alone(tinyurl.com/puxador) desempenha esse papel.Ou pendure um pneu velho para o cão agarrar e se pendurar (certifique-se de que aguenta o peso do cão);
  • Instale uma portinhola: permita ao cão, que tem acesso ao exterior e interior da casa, variar de ambiente sempre que quiser;
  • Providencie uma área livre para cavar: se o cão gosta de cavar, faça uma caixa de areia ou encha uma piscina infantil rasa com areia.Para tornar a escavação mais divertida, enterre vegetais ou frutas, como melão, maçã, alface, abóbora, melancia, cenouras e salsão;
  • Ofereça um local para o cão se molhar: se ele gosta de água, encha uma piscina infantil.Para tornar mais atraente, ponha algo flutuante como brinquedos, petiscos, pedaços de cenoura ou uma maça inteira.Supervisione enquanto o cão se diverte.Instale a piscina em local não acessível livremente pelo cão, para evitar acidentes.Se o cão gostar de água e de cavar, alterne semanalmente água e areia.Uma opção para oferecer atrações flutuantes é usar um balde.
  • Dê-lhe um bicho de pelúcia: ter um objeto como uma bola ou um bichinho de pelúcia ajuda muito os cães em diversas situações, como por exemplo quando não estão entendendo a comunicação com seus donos ou quando sentem-se amedrontados ou ansiosos.Cuidado com cães dominantes e possessivos - eles podem usar esses objetos para reforçar a dominância perante os donos.E atenção com pequenas peças, como olho e ponta do nariz.Devem estar firmemente fixadas.Depois de o objeto ficar "velhinho"ou sujinho, substitua-o gradativamente por outro semelhante.

ENRIQUECIMENTO CONGNITIVO: Aqui você estimula a mente do cão

  • Treine comandos e truques com o cão: o cão interage, se diverte e ganha prêmios.Um canal de comunicação é aberto com o animal, ele se torna melhor adaptado ao convívio humano, cumpre tarefas e sua memória é trabalhada.Nas aulas, ele ainda tem contato com outros cães e pessoas e aprende que você está no comando.Para os comandos não serem esquecidos, incorpore-os nas atividades diárias.Por exemplo: só sirva a comida depois que ele obedecer o "senta"ou "deita", comande "fica" antes de ir pegar a coleira para passear, etc.O treinamento por reforços positivos é considerado um excelente enriquecimento ambiental.
  • Desafie-o com brinquedos contendo petiscos: essa é uma maneira divertida de alimentar o cão, inclusive de oferecer a ele toda a porção de ração que come durante o dia.Pode-se usar uma garrafa pet (remova antes eventuais anéis de plástico) ou brinquedos especiais para esse fim.Para experimentar a garrafa, comece fazendo oito buracos nas laterais, com faca ou objeto quente (evita que pontas cortem a boca ou língua do cão).Estude o tamanho dos buracos.Se forem grandes demais, sairá ração em excesso ( o cão rapidamente acabará com a brincadeira), se pequenos demais, os grãos de ração não sairão (a frustação levará o cão a desistir).No início, é bom facilitar o uso de todos esses brinquedos.Pode-se, ainda, estimular o cão colocando manteiga de amendoim ou queijo cremoso próximo ao local de onde sai a comida.Depois, aos poucos, aumenta-se o grai de dificuldade, para entreter o cão por mais tempo.

PROBLEMAS POR FALTA DE ESTÍMULOS

  • Agressividade;
  • Ansiedade: agitação, destrutividade (roer móveis, objetos ou estragar o jardim), urinar ou defecar fora do lugar habitual;
  • Apatia ou depressão;
  • Automutilação: lambedura excessiva de uma ou mais patas, principalmente as dianteiras, ocasionando feridas, e mordedura das patas ou da cauda;
  • Busca exagerada por atenção: cães que andam o tempo todo atrás do dono, pedindo carinho ou trazendo brinquedos;
  • Desordens alimentares;
  • Desordens compulsivas: perseguir sombras, aves, moscas,brilhos, etc.;
  • Excesso de energia acumulada;
  • Fobias;
  • Latidos em excesso.

Matéria extraída da revista Cães e cia

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cães que latem demais


Uma coisa que a gente ouve sempre são reclamações de pessoas que não agüentam mais ouvir o cachorro do vizinho latindo o dia inteiro, ou a noite inteira. É um tal de perguntar se existe alguma coisa para fazer o cachorro dos outros calar a boca... Muitas vezes o próprio dono do cachorro reclama que seu peludo late muito. Alguns quando ficam sozinhos, outros até mesmo quando a família toda está em casa.

Latir é uma coisa normal para os cães. Nada mais é do que um meio de se comunicar, de “falar” e expressar suas necessidades.

Latir é saudável, mas não quando este comportamento se torna tão repetitivo a ponto de incomodar as pessoas ou de deixar o próprio cão em um estado tal de ansiedade que acaba por deixá-lo estressado.

Um cachorro que late muito com certeza tem seus motivos, e estes motivos devem ser analisados e, sempre que possível, precisam ser tratados.

Quantos donos sofrem com a ameaça de ter que se desfazer de seu cachorro porque ele late demais e incomoda os vizinhos. Em apartamentos existe sempre a possibilidade de ter que se livrar do cachorro por pressões do condomínio. Em casas é o risco de um vizinho perverso acabar envenenando o cachorro.

Os motivos que levam um cão a latir excessivamente são muitos. Desde solidão, tédio, até o fato de ser muito nervoso e reagir a qualquer barulho a sua volta. No entanto o resultado final acaba sendo quase sempre o mesmo. Donos frustrados e cansados. Vizinhos irritados. Cachorros estressados.

Mas como nem sempre os cães latem quando seus donos estão presentes, ou às vezes a situação com a vizinhança já está tão ruim que é preciso tomar uma atitude imediata.

- Algumas dicas para identificar a causa dos latidos:
O primeiro passo para a gente fazer um cachorro parar de latir como um louco é entender por que cachorro late. Abaixo coloco uma lista com as principais causas deste comportamento:
  • Para avisar que existe algo estranho ou perigoso por perto.
  • Para chamar a sua atenção e pedir carinho e companhia.
  • Porque está entediado, com excesso de energia, ou estressado e tenta se comunicar com outros cães da vizinhança.
  • Porque está assustado.
  • Porque aprendeu a latir com outros cachorros (que moram ou não na mesma casa), ou você mesmo o ensinou sem querer, atendendo, brincando, ou dando carinhos quando ele late.
  • Por condicionamento. Como, por exemplo, latir para o interfone já que sempre chega alguém depois.
  • Por excesso de estímulos, como quando o cachorro é provocado por pessoas e outros cães que passam pelo portão, ou pela visão de outros animais pela varanda de um apartamento.

- Algumas dicas para ajudar o seu filhote, ou cachorro adulto, a se controlar:

  • Elimine a fonte que alimenta os latidos do peludo.
    Se o seu cachorro late muito porque vê as pessoas através do portão coloque alguma barreira visual entre ele e a rua, como uma madeira ou uma placa de metal, por exemplo. Ele late muito na varanda envidraçada? Experimente colocar um insulfilme espelhado virado para dentro.
    O problema é o interfone? Peça para o porteiro ligar algumas vezes por dia sem que haja alguém para subir.Nunca atenda o seu cão enquanto ele está latindo. Mesmo sendo difícil ignore-o até ele parar de latir.
    Se o seu bicho sofre de solidão tente arranjar um passeador que possa vir para distrair o seu cão com os passeios enquanto você está fora, ou pense em contratar uma pessoa que possa vir todos os dias, por meio expediente, para lavar uma louça, passar uma roupinha, e fazer muita companhia para o totó. Nem fica tão caro assim e você pode se informar no seu prédio se tem uma outra pessoa passando pelo mesmo problema e que queira contratar esta pessoa para o outro meio expediente.
  • Ensine o comando "Quieto".
    Comece a treinar o seu peludo a parar de latir depois de dois ou três latidos. Quando ele estiver latindo dê o comando “quieto”. Segure o fuço dele se for preciso ou use um spray de água bem na cara (experimente usar um destes borrifadores para plantas. Regule o bico para que saia um jato direto e não uma nuvem de água). Assim que ele calar o bico faça o maior carinho do mundo.
  • Exercite seu cachorro regularmente e rotineiramente.
    Cachorros precisam de rotina para evitar e aliviar estresse. Dependendo da raça, o exercício físico é imprescindível para que ele tenha oportunidade de gastar toda a energia acumulada durante o dia, além de manter o corpo em forma e saudável.

(Texto extraído do site: http://www.bitcao.com.br/)