quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tártaro em cães

Antes 01:



Depois 01:


Antes 02:


Depois 02:


O cálculo dentário, também chamado tártaro, é um dos sintomas da doença periodontal. Ela inicia-se com o acúmulo de placa, onde as bactérias vão se organizando e produzindo toxinas irritantes que causam gengivite. Como o animal não escova os dentes, essa placa vai se acumulando e calcificando, formando o tártaro.
Com o calcificação dessa placa, mais bactérias se aderem e começam a afetar os tecidos de suporte do dente, como o osso alveolar. Além de o animal correr o risco de perder esses dentes afetados pela doença periodontal, o local da lesão serve como fonte de contaminação para o organismo, podendo atingir órgãos vitais como coração, fígado e rins.
Depois da doença se instalar é necessário fazer um tratamento periodontal, que para ser realmente eficiente, o animal deve ser submetido à anestesia geral. O cálculo é removido com um aparelho de ultra-som (tanto acima quanto abaixo da gengiva). Após a raspagem, os dentes são polidos com motor de baixa rotação, utilizando uma pasta especial. Esse procedimento deixa os dentes mais lisos, diminuindo o acúmulo de placa.
Mas e os riscos anestésicos? Essa é a pergunta mais freqüente dos proprietários. Hoje em dia, com os recursos disponíveis, os riscos anestésicos são muito pequenos. O animal é entubado e recebe anestesia inalatória, com drogas que oferecem grande segurança. Além disso, durante todo o procedimento são monitoradas as funções vitais do animal, como pressão arterial e freqüência cardíaca e respiratória, como em um centro cirúrgico humano.
Para prevenir o aparecimento do tártaro, estão disponíveis no mercado ossinhos artificiais, biscoitos e até rações especiais que ajudam a prevenir o acúmulo de placa bacteriana, porém, o melhor método é a escovação dos dentes. Existem dentifrícios de uso veterinário com sabores (carne, frango e outros) que facilitam o condicionamento dos animais.

Fotos: Pet Real

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