A Cãominhando, empresa parceira do Pet Real, participou de uma matéria do site R7, da Record, que vale a pena ler!
Profissão: dog walker
Já é comum ver em praças, parques e ruas, pessoas andando com diversos cães ao mesmo tempo. São os dog walkers, ou passeadores, como são chamados aqui no Brasil
Helena Dias, do R7
Foto por Getty Images
Passear com o cachorro dos outros é o trabalho deles. Parece estranho? Acredite, está cada vez mais comum. Muitas pessoas entram nessa profissão para ganhar um dinheiro extra, e o serviço é uma mão na roda para quem tem cachorro e não tem tempo para passear com ele. Empresas costumam contratar pessoas qualificadas para trabalhar como passeador de cães
A jornalista Luciana Palmeira contratou um dog walker para a sua beagle e está adorando os resultados. “Às vezes, chego muito tarde e não tenho tempo de sair com a Mila.” Luciana conta que chega em casa cansada, mas a cadela está cheia de energia. - Não era legal nem para ela, nem para mim. Hoje, a Mila está menos ansiosa, e o clima em casa está muito mais tranquilo.
O trabalho se encaixou tão bem nos padrões da vida moderna que até empresas e pet shops começaram a oferecer o serviço. A Cãominhando, em São Paulo, tem dog walkers desde 2001. A responsável pela empresa, a veterinária Vanessa Rodrigues Requejo, garante que o trabalho não é tão simples quanto parece e exige qualificação profissional.
- Normalmente, damos um curso de adestramento e contratamos para dog walker aqueles que se destacam mais.
A procura pelo trabalho é grande. Vanessa anunciou vagas para passeadores em um site específico sobre cachorros e, em uma semana, recebeu 61 currículos.
- A maioria era de pessoas que estavam procurando bicos. Só duas tinham experiência anterior com cachorros.
Ser um passeador exige preparação, dedicação e confiança dos donos e dos próprios bichos.
- Os funcionários têm de ser de confiança. Eles vão até a casa onde moram os cães e, às vezes, não há ninguém na casa. É um trabalho sério e responsável.
Conhecer a empresa e o passeador é fundamental para evitar problemas, principalmente com segurança do animal. Os donos querem ficar tranquilos quando seus cachorros estão sob os cuidados dos passeadores.
Esses quesitos teriam evitado o escândalo ocorrido no mês de agosto, envolvendo uma empresa especializada em passeadores. No parque do Ibirapuera, em São Paulo, um funcionário uniformizado estava passeando com um cão da raça schnauzer quando foi visto chutando o bicho para que este o obedecesse. Quando contatada para esclarecimentos, a empresa não se manifestou.
Como contratar um dog walker
Vanessa conta também que nem todos os cães são aceitos para o programa. "Não trabalhamos com cães bravos nem que tenham problemas de comportamento, pois os passeios são feitos sempre em grupo. Cada passeador leva três cães, que são agrupados por região e por perfil do passeio." A especialista dá dicas para não ter surpresas quando contratar um dog walker: "Veja se ele tem certificado de adestramento, apoio veterinário e redija um contrato oficial antes de aderir ao serviço.
Stephanie Gomes é dog walker profissional há sete meses e entrou no ramo porque sempre gostou de bichos. "A melhor coisa é quando chego na casa dos donos e os cachorros me reconhecem, fazem festa... Eles ficam felizes ao me ver, pois sabem que eu participo de uma parte gostosa do dia deles." A passeadora afirma que ser dog walker é mais lucrativo do que o seu emprego anterior. Uma hora de passeio custa cerca de R$ 30. Assim, três cães já somam R$ 90 por hora para passeadores autônomos.
O curso que Stephanie fez tem duração de três meses. Ela já havia trabalhado como passeadora autônoma mas, depois do curso, defende a qualificação do profissional. "Hoje sei que é muito importante que o passeador tenha noções de adestramento."
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