sábado, 31 de outubro de 2009

Filme sobre cão que espera seu dono morto por uma década emociona até o ator principal



Richard Gere disse nesta sexta-feira (16) que chorou como um bebê quando leu o roteiro de seu novo filme - um remake baseado em uma história japonesa sobre um cão fiel que morre em uma estação de trem esperando por seu dono.

"Hachiko: a dog's story" é tão tocante, disse o ator, que ele chega a engasgar quando fala sobre o filme.

"Eu estava falando às pessoas no jantar e não consegui passar da metada da história sem começar a chorar", revelou Gere em uma entrevista coletiva depois da exibição do filme, que compete no Festival de Roma.

A história verídica de amizade entre o cachorro Hachiko e seu dono é uma lenda entre os japoneses, um povo que adora animais de estimação e que honra a lealdade acima de tudo.

Cartaz de 'Hachiko', estrelado por Richard Gere e um cão Akita (Foto: Reprodução)

Mesmo uma década depois de sua morte, Hachiko costuma esperar todo dia na estação de trem de Shibuya por seu dono, um professor da Univeridade de Tóquio. As pessoas ficaram tão tocadas que construíram uma estátua a Hachiko na estação, agora um ponto de encontro popular na cidade.

A história de Hachiko, que morreu em 1935, foi transformada em filme em 1987 no Japão. A nova versão, dirigida por Lasse Hallstrom - de "Minha vida de cachorro" -, transporta a trama para uma estação em Rhode Island.

"Chorei como um bebê" ao ler o roteiro, disse Gere. "Não tinha certeza se era só uma reação sensível que estava tendo naquele dia, então li de novo uns dias depois e reagi da mesma forma. Esta é uma história de amor, que não tem nada a ver com gênero ou espécie."

Os cães que interpretam Hachiko no filme são da raça japoensa Akita - conhecidos como selvagens e difíceis de treinar. "Não conseguíamos treiná-los para fazer as coisas, mas tivemos de criar um ambiente de confiança para eles", afirmou Gere.

O filme fez sua première nos Estados Unidos em junho, durante o Festival Internacional de Seatle, e estreou no Japão em agosto.

A quarta edição do Festival de Roma, parte do circuito internacional de festivais de cinema, vai até 22 de outubro.

Fonte: G1

Um comentário:

Márcia disse...

Nós assistimos esse filme...chorei como bebê também. E o mais incrível é que aprendi que os cães sofrem mais com a perda do dono do que nós quando os perdemos. Por isso prefiro perder os meus a deixá-los sofrendo pela minha falta. é triste demais. Vale à pena assistir, é uma bela história.
Bjs